domingo, 10 de março de 2013

Responsabilidade dos Pais




Sergito de Souza Cavalcanti


Deus coloca o filho sob a tutela dos pais a fim de que estes dirijam aqueles pela senda do bem. Nossos filhos não nascem como aparelhos elétricos, acompanhados por manual de instruções. Cada criança é um universo único que ao nascer já possui um passado, e até mesmo os gêmeos univitelinos são criaturas totalmente distintas, moralmente, uma das outras. Somente as características físicas são herdáveis. Sempre vêm ao mundo para readaptar-se ao meio em que viveram juntos às pessoas certas e propícias à sua evolução. Raramente são seres moralmente perfeitos e acabados. A responsabilidade dos pais é enorme quanto ao direcionamento da criança para o caminho do bem. São verdadeiros talentos confiados aos pais para ajudá-los no crescimento e amadurecimento espiritual. O amor deve sempre ser o fundamento de toda a educação infantil. Por isso, conversando e orientando-as com amor e carinho, alcançaremos melhores resultados do que com os métodos violentos da chibata. Com violência e tirania só obteremos a submissão cega que os farão indivíduos tímidos, revoltados e infelizes. Amar nossos filhos não quer dizer que não tenhamos que lhes impor limites. A disciplina é compatível com um relacionamento maduro e afetivo entre pai e filho. Para o filho o amor materno e a autoridade paterna são dois elementos essenciais ao bom equilíbrio das relações familiares. Se lhe faltar o amor e o carinho de mãe, seu desenvolvimento físico e mental, afetivo e espiritual estarão comprometidos por toda a vida. Experiências científicas têm comprovado que as crianças amamentadas pelas mães e que delas recebem carinho, têm mais chance de sobrevivência e de serem crianças alegres. Ao contrário, as que são criadas com aleitamento artificial e longe das mães são, propensas à tristeza e às neuroses acarretando-lhes enormes dificuldades de adaptação social. É no plano da afetividade que se deve situar o verdadeiro papel das mães.

Se o garoto espera e precisa da afetividade da mãe se ressentirá da falta da autoridade do pai.

A criança, sem perceber, gosta da autoridade paterna. Quando o pai não se manifesta com a autoridade que lhe é devida, o equilíbrio emocional da criança é afetado.

É lógico que a autoridade paterna deve ser exercida sem violências e injustiças, pois todo ser humano gosta de ser tratado com moderação e carinho. A verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência. A força moral dos pais é outro fator importante a ser considerado na educação das crianças. O exemplo dos pais será sempre a força mais convincente na educação dos filhos.

Criar nossos filhos livres e responsáveis requer de nossa parte, renúncia, sacrifício e vontade de aprender, pois como disse André Luiz: “Quem aprende pode ensinar e quem ensina aperfeiçoa o aprendizado.”

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