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sábado, 22 de março de 2014

Casos de dengue caem 80% no primeiro bimestre de 2014




Houve redução de 95% dos óbitos e de 84% dos casos graves no período



O número de casos por dengue teve queda de 80% na comparação do primeiro bimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. O Ministério da Saúde registrou 87 mil notificações entre janeiro e fevereiro de 2014, contra 427 mil no mesmo período de 2013. A queda também foi observada em relação às ocorrências graves (84%) e óbitos (95%) – confira tabela. Apesar da redução expressiva, o Ministério da Saúde ressalta a importância de manter-se o alerta e a necessidade de dar continuidade das ações preventivas.



O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, apresentam o balanço de casos da dengue nesta terça-feira (18), em Brasília. Na ocasião, o Ministério da Saúde divulgou também o novo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) - Mapa da Dengue, realizado em 1.459 municípios – 48% a mais de municípios do que a edição de 2013. O levantamento atual revela que 321 cidades brasileiras estão em situação de risco, 725 em situação de alerta e 413 em situação considerada satisfatória. O percentual de municípios identificados em situação de risco foi de 22% em 2014. No mesmo período de 2013, o índice era de 27%.

Para o ministro Arthur Chioro, apesar da redução nos números da dengue – resultado do esforço conjunto da população e dos governos municipais, estaduais e do Ministério da Saúde – é preciso manter as ações de prevenção. “Nós não podemos baixar a guarda. Não é porque estamos conseguindo, ainda que parcialmente, um excelente resultado em relação à dengue que deixaremos de nos preocupar nos próximos meses ou anos. Portanto, temos que continuar com esse esforço contínuo da sociedade e do poder público para garantir a segurança e saúde da população”, ressaltou.

Casos

Todas as regiões do país reduziram o número de casos no primeiro bimestre de 2014. A região Sudeste obteve a maior redução, passou de 232,5 mil notificações em 2013 para 36,9 mil este ano. Em segundo lugar está o Centro-Oeste, que passou de 122,8 mil (2013) registros para 28,2 mil (2014); seguido do Nordeste, que teve queda de 29,6 mil (2013) para 7,9 mil (2014); Norte, de 22,3 mil (2013) para 6,9 mil (2014) e Sul, de 20,3 mil (2013) para 6,9 mil (2014).

Dez estados concentram 86% dos casos registrados em 2014. As cidades com o maior número são Goiânia (GO), 6.089; Luziânia (GO), 2.888; Aparecida de Goiânia (GO), 1.838; Campinas (SP), 1.739; Americana (SP), 1.692; Belo Horizonte (MG), 1.647; Maringá (PR), 1.540; São Paulo (SP), 1.536; Brasília (DF), 1.483; e Campo Belo (MG), 1.410.

Ações

As ações do Ministério da Saúde – realizadas em conjunto com estados e municípios – contribuíram para a redução nos números da dengue. Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional enviado para incrementar medidas de vigilância, prevenção e controle da doença. Ao todo, foram repassados R$ 363,4 milhões – 110% a mais do que em 2012. Além do repasse de recursos, o Ministério da Saúde tem ampliado o atendimento na Atenção Básica ao paciente com dengue, o que impacta na redução gradativa dos casos graves e óbitos.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a baixa letalidade é resultado dessa parceria entre as áreas de vigilância e de assistência à saúde. “Em 2011, nós fizemos um estudo sobre os óbitos por dengue para identificarmos o que chamamos de óbitos evitáveis - aquelas vítimas que, com intervenção de uma equipe da atenção básica ou da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), nós conseguiríamos evitar. Isso gerou um protocolo, implantado em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, que fez com que o Brasil apresentasse uma das mais baixas taxas de letalidades da América Latina e Caribe. Servindo, inclusive, de modelo para outros países que combatiam a doença só no controle do vetor, sem o olhar pelo serviço de saúde”, explicou.

Outra ação em expansão para combate à doença é o crescimento dos municípios participantes do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) - Mapa da Dengue. Entre janeiro e fevereiro de 2014, 1.459 municípios fizeram parte da pesquisa, o que significa um aumento de 48% em relação ao mesmo período de 2013, quando 983 cidades participaram do levantamento.

LIRAa

O levantamento é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O levantamento é promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 4% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta locais em que os imóveis pesquisados possuem larvas do mosquito entre 1% e 3,9%, sendo índice satisfatório nos locais abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.

Em relação às capitais, o LIRAa apontou situação de risco em Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT). Alerta em Boa Vista (RR); Manaus (AM); Maceió (AL); Natal (RN); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Aracaju (SE); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Vitória (ES); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Já Macapá (AP); Teresina (PI); Brasília (DF) e Curitiba (PR) apresentaram índice satisfatório.As demais capitais até o encerramento da avaliação, não haviam enviado informações.

Além de mostrar o local com maior incidência, o mapa da dengue também revela o depósito de água onde foi encontrado o maior número de focos de mosquito. Os criadouros predominantes diferem de acordo com as regiões analisadas.
 
Principais   criadouros - 2014
Região
Armazenamento   de água
Depósitos   domiciliares
Lixo
Norte
20,2%
27,4%
52,4%
Nordeste
75,3%
18,2%
6,5%
Sudeste
15,7%
55,7%
28,6%
Centro-Oeste
28,9%
27,3%
43,8%
Sul
12,9%
37%
50,1%



Campanha

Desde janeiro, o Ministério da Saúde veicula campanha nacional de combate à dengue, com a participação do jogador Cafu, capitão da seleção pentacampeã do mundo de futebol, alertando para importância de se eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypt. Com o slogan “Não dê tempo para a Dengue”, as peças são veiculadas em TVs, rádio, internet, redes sociais e mídias impressa e exterior. O objetivo é mostrar que a prevenção leva pouco tempo, mas o suficiente para proteger familiares e vizinhos. O Ministério da Saúde investirá R$ 30 milhões na campanha da dengue em 2014.

Além do reforço na orientação à população, o Ministério da Saúde adquiriu 100 toneladas de larvicida, 227 mil litros de adulticida e 10,4 mil kits diagnósticos, que estão sendo enviados aos municípios. Para os profissionais, estão sendo distribuídos guias de classificação de risco e tratamento, além de capacitações por meio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS).

Cuidados

Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vacina brasileira contra a dengue começa a ser testada em humanos em outubro





Testes serão realizados por parceria do Instituto Butantan com a USP



da redação do Jornal da Saúde
com informações da Agência Brasil

O Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), inicia em outubro os testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. Segundo Alexander Precioso, diretor de Ensaios Clínicos do Butantan, nenhum outro país tem uma vacina como essa.

A vacina começou a ser desenvolvida em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país norte-americano e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.

A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. “Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença”, explicou Precioso.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos. “Os estudos lá mostraram que é uma vacina segura e que foi capaz de fazer com que as pessoas produzissem anticorpos contras os quatro vírus”, disse ele. O pesquisador explicou ainda que, nesses voluntários, não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para a dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. No Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

O cientista disse que, com base em estudos publicados no Sudoeste Asiático e nos Estados Unidos, pacientes com histórico de dengue poderão receber a imunização sem risco à saúde. “No início do desenvolvimento da vacina lá [nos Estados Unidos], algumas pessoas receberam vacina monovalente, só de um tipo, e depois outra dose de um vírus diferente, para ver se quem já tinha o passado de dengue correria risco”, explicou.

Em uma primeira etapa dos testes brasileiros, que começam nesta semana, serão recrutados 50 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A próxima etapa vai incluir pessoas com histórico de dengue e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

“Nós trabalhamos com a hipótese de que ela [vacina] será trabalhada em uma dose, mas nos primeiros 50 voluntários serão duas doses”, disse Precioso.“Os resultados de lá [Estados Unidos] demonstraram que a vacina já atua apenas com uma dose. Como ela vai ser, pela primeira vez, utilizada em uma região endêmica de dengue, vamos avaliar os dois esquemas [uma ou duas doses] e os dois tipos de população [já tiveram ou nunca tiveram dengue]”, acrescentou.

A terceira e última fase vai recrutar pessoas de diversas partes do país, de várias idades. “Ela vai gerar o resultado de que nós precisamos para solicitar o registro na Anvisa e, a partir daí, a vacina

sábado, 24 de agosto de 2013

Brasil inicia teste de vacina contra a dengue em humanos





Etapa de pesquisa clínica do imunobiológico foi autorizada pela Anvisa


da redação do Jornal da Saúde
com informações do Portal da Saúde

O Brasil começa avançar no processo de desenvolvimento da vacina contra a dengue com a permissão do teste em seres humanos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nesta sexta-feira (16) comunicado especial que autoriza Instituto Butantan a iniciar a etapa de pesquisa clínica do imunobiológico. O Ministério da Saúde está investindo R$ 200 milhões no Instituto Butantan, o que inclui a pesquisa para a vacina da dengue e projetos de outros produtos biológicos.

A pesquisa do laboratório público deverá ser realizada com 300 voluntários e terá cinco anos de duração. A autorização é para a fase dois do estudo e tem como finalidade analisar a efetividade, a eficácia e segurança da vacina tetravalente, que pretende prevenir a população contra quatro sorotipos da doença (1,2, 3 e 4). Os testes em humanos serão realizados em três centros de pesquisas clínicas em São Paulo: no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP).

O Instituto Butantan iniciou a pesquisa da nova vacina em 2006 e, para tal, contou com a construção de um laboratório piloto, bancos de células e de vírus dos quatro sorotipos da dengue. Se a vacina for aprovada em todas as etapas de pesquisa clínica, poderá ser comercializada e distribuída à população. A perspectiva do governo brasileiro, em caso de sucesso em todas as etapas, atender a demanda global e exportar a vacina contra a dengue.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considera que a autorização para o início dos testes em humanos é um grande passo para o enfrentamento da doença. Ele ressaltou que a medida está alinhada aos esforços do governo para proteger a população contra a dengue. “O avanço da pesquisa de um laboratório público, no caso o Butantan, reforça o comprometimento do país com o combate à dengue, uma das prioridades para o Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, o ministro ressaltou o caráter de vanguarda do imunobiológico, que ainda não é produzido no mundo.

A pesquisa

A segunda etapa da pesquisa, também chamada de estudo terapêutico piloto, visa demonstrar a segurança, em curto prazo, do princípio ativo e a bioequivalência de diferentes formulações do produto. Os testes são realizados em um número limitado – e relativamente baixo – de pessoas e registram como os voluntários respondem às doses administradas. A partir desses resultados, a pesquisa poderá ser ampliada para um público maior, em larga escala, a chamada fase três do estudo. O imunobiológico também é pesquisado em outros países e por laboratórios privados.

Além do Butantan, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),também está pesquisando uma nova vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos são realizados desde 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.

Investimentos

O Ministério da Saúde tem investido fortemente em políticas para o controle da dengue. Diversas ações foram implementadas nos últimos anos em apoio aos estados e municípios,entre elas o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à doença, por meio dos sistemas de vigilância para detecção precoce de surtos. Também foram destinados recursos, aos estados e municípios para financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue: R$ 1,05 bilhão em 2010; R$ 1,34 bilhão em 2011; e R$ 1,73 bilhão em 2012. Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela UNASUS, conhecido como Dengue em 15 minutos. Além disso, as secretarias de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, vem prestando assistência técnica para organização da rede de serviços de saúde ao atendimento dos pacientes com a doença e apoio às atividades de prevenção e investigação dos óbitos suspeitos de dengue.

domingo, 24 de março de 2013

Dengue mata! Previna-se!



HÁ UMA EPIDEMIA EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS DE DENGUE. DIVULGUEM - CONTRA OS MOSQUITOS - BARATO E FUNCIONA !

Cravos espetados em limão, afastam os mosquitos. Um repelente eficiente e barato. O limão aliado ao cravo, ajuda a combater o Aedes Aegypt. Faça como na foto - Enterre alguns Cravos em meio Limão.

Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa.

Enviado pela Margarete Camargo, do Departamento de Fitossanidade daFCAV-UNESP

sábado, 23 de março de 2013

Histórico da dengue







Eduardo de Azeredo Costa*





A história desse mosquito no Brasil provavelmente começa com os navios negreiros, mas só há exatos 100 anos um homem, Oswaldo Cruz, resolveu combatê-lo frontalmente. Antes disso a atenção concentrava-se exclusivamente numa doença grave com elevado número de óbitos: a febre amarela.

O cientista cubano Carlos Finlay havia demonstrado que essa doença era transmitida pelo Stegomyia fasciata, hoje conhecido como Ae. aegypti, o que fora confirmado por Walter Reed, pesquisador norte-americano. Enquanto muitos cientistas ainda discutiam o assunto, Emilio Ribas em pequenas cidades de São Paulo e Oswaldo Cruz no Rio, convencidos pela experiência cubana, conseguiram demonstrar a eficácia da luta contra o vetor em campo: uma das mais belas vitórias sanitárias de todos os tempos.

A economia agrário-exportadora do fim do século XIX e início do XX dependia centralmente dos portos de Santos e do Rio de Janeiro. A febre amarela era endêmica na capital brasileira, com as oscilações semelhantes às da dengue descritas acima. Os estrangeiros que aqui chegavam, sem imunidade alguma, desenvolviam quadro grave de elevada letalidade. Assim, tripulações inteiras foram atacadas, navios abandonados na baia, apareceram cemitérios de ingleses, por exemplo. O Lombardia, navio de guerra italiano em visita oficial de cortesia, seria abandonado na baia da Guanabara. Na virada do século navios de várias bandeiras recusavam-se a aqui aportar. Por isso a higienização toma vulto na república e Rodrigues Alves dá força total ao jovem Oswaldo Cruz.

Em 1902 ocorreram mais de 900 óbitos por febre amarela no Rio, em 1908 ocorreram os últimos 4 daquela fase, graças à caçada às larvas dos mosquitos e isolamento com telamento dos doentes - afinal não havia inseticidas (aparecem na segunda grande guerra) para o combate às formas adultas (aladas).

O trabalho, sem mídia televisiva ou rádio, foi realizado por 2.500 guardas sanitários. A população do Rio era de cerca de 700 mil habitantes. Grosso modo, portanto, 100 anos depois nossa população é 10 vezes maior.

Mas o mosquito não foi erradicado do país e, portanto, voltaríamos a ter no Rio uma epidemia no final da década de 20. Na era Vargas, a luta pela erradicação se tornou nacional e nos anos cinqüenta conseguimos ser certificados por observadores estrangeiros como livres do Aedes aegypti.

Mas outras coisas estavam acontecendo na década de 40: a industrialização e urbanização acelerada do país. Paralelamente ao combate doméstico facilitado por novas técnicas, surgiam novos criadouros de mosquitos de extrema eficiência do ponto de vista do mosquito, disseminados pela indústria automobilística: pneus e ferros velhos.

Não durou muito a erradicação. Em 1967, Leônidas Deane detectaria o Ae. aegypti em Belém (provavelmente trazido do Caribe em pneus contrabandeados). Em 1974 já infestava Salvador, chegando ao Estado do Rio no final da década de 70. Em 1986, em Nova Iguaçu, 28% dos domicílios e 100% das borracharias da via Dutra tinham larvas do mosquito.


*Eduardo Costa é diretor de Farmanguinhos, unidade da Fiocruz





segunda-feira, 18 de março de 2013

Rio tem 35 cidades com epidemia de dengue, diz Secretaria de Saúde



Aumento no número de casos suspeitos de dengue na Baixada Fluminense e no noroeste do estado era esperado por causa das chuvas e da falta da imunidade contra a dengue tipo 4.


O estado do Rio tem 35 municípios com registros de epidemia de dengue e 41.109 casos suspeitos da doença, segundo dados da Secretária Estadual de Saúde. As informações estão no relatório da décima semana epidemiológica e referem-se ao período de 1º de janeiro a 9 de março. Devido à situação epidêmica, 46 centros de hidratação foram implantados em 30 municípios do estado. A capital do estado está fora do plano de contingência .

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica da secretaria, Alexandre Chieppe, o aumento no número de casos suspeitos de dengue na Baixada Fluminense e no noroeste do estado era esperado por causa das chuvas e da falta da imunidade contra a dengue tipo 4.

"No ano passado [2012] houve aumento no número de casos no Rio, porque as pessoas não eram imunes à dengue tipo 4. Agora, acredito que entre maio e junho a situação da baixada fluminense e noroeste fluminense, que estão no grau de risco epidêmico, possa ser controlada, assim como aconteceu no ano passado na capital fluminense. O nossos 46 centros de hidratação são usados para o atendimento em que as pessoas necessitem de urgência. Por meio do nosso efetivo esperamos que o índice de casos por dengue diminua", disse Chieppe.

Segundo Chieppe, com o plano de contingência, se houver necessidade, vão ser deslocados os técnicos, os enfermeiros e os médicos para os centros de hidratação e para as unidades de pronto atendimento (UPAs). "Peço que mantenha o cuidado com as suas casas e o acúmulo de água", disse o superintendente de vigilância epidemiológico.

Em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, 1.287 casos foram notificados, o que é considerado um alerta de epidemia para a população de 218 mil habitantes. Também estão na lista de risco Itaguaí e Tanguá. O aumento foi 40% em todo estado.

Na Baixada Fluminense, de janeiro até março 2.965 casos foram notificados. O noroeste fluminense também está com epidemia, com exceção do município de Varre Sai. No mesmo período de 2012, o dado epidemiológico registrou 33.261 casos de dengue em todo o estado, com um óbito.

Agência Brasil

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Notificações de dengue aumentam, mas caem mortes e casos graves em relação a 2012





A queda ocorre mesmo com a expansão dos casos registrados.



Da redação do Jornal da Saúde
com informações do Portal da Saúde

A continuidade das ações para melhoria do atendimento a pacientes com dengue conseguiu reduzir em 44% os casos graves e em 20% as mortes pela doença nas primeiras sete semanas de 2013, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os números constam do novo boletim epidemiológico da dengue, divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde.

De 1º de janeiro a 16 de fevereiro, foram confirmados 324 casos graves – contra 577 em 2012 – e 33 mortes – contra 41 no ano passado. Se comparado a 2010, o desempenho representa redução de 91% nos casos graves e de 77% para as mortes.

A tendência de queda nos casos graves e óbitos é resultado das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, como organização da rede pública de atendimento, a melhoria da atenção básica, capacitação dos profissionais e reforço à vigilância em saúde. “A redução no número de casos graves e óbitos mostram que estão corretas as estratégias de integração de ações no combate à dengue”, afirmou o ministro durante a entrevista coletiva.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que maioria das vítimas de óbitos por dengue é de pessoas com comorbidades, ou seja, que possuem doenças como diabetes, cardiopatias, pneumopatias, entre outras. "Temos que redobrar a atenção, tanto nas ações de prevenção como também de atendimento às pessoas que adquirem a doença", observou o secretário.

A retração ocorre mesmo com a expansão da notificação total da doença. O boletim aponta 204.650 casos, contra 70.489 do mesmo período do ano passado. Segundo o estudo, oito estados – Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo - concentram 173.072 notificações, que equivalem a 84,6% do total

Do ponto de vista da incidência, que compara os casos de dengue com a população do estado, os maiores índices ficam com Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

"A situação destes oito estados deve servir de alerta aos demais para que não interrompam as ações de combate à doença. Vale ressaltar que o país está, apenas, começando o período de chuvas, que é o de maior transmissão, ou seja, a luta contra a dengue está no início", afirmou o ministro.

O boletim confirmou que o DENV-4, um dos quatro sorotipos que circula no Brasil, corresponde a 52,6% das amostras analisadas. A gravidade e os sintomas (febre alta, dores no corpo e nas articulações, vômitos, manchas vermelhas no corpo, entre outros) são iguais para os quatro tipos de vírus.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Exército vai ajudar no combate à epidemia de dengue em Goiânia





O Exército vai ceder 90 homens para ajudar no combate à epidemia de dengue em Goiânia (GO).




Da redação do Jornal da Saúde
Com informações da Agência Brasil


Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da capital goiana, Flúvia Amorim,60 soldados da Brigada de Operações Especiais serão responsáveis por combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti nas casas. A estimativa é fazer 16 mil visitas domiciliares na cidade neste mês.

“A presença de um soldado do Exército nos ajuda. Temos alguns locais onde há dificuldade do agente entrar no domicílio. As pessoas acham que não precisa, que a casa está limpa. Desta forma, temos mais força e maior visibilidade nas ações”, explicou Flúvia.

Mais 30 homens vão trabalhar na orientação a pacientes que procuram as unidades básicas de saúde com sintomas de dengue, desempenhando funções administrativas como digitação e registro de fichas. Além disso, quatro barracas serão montadas próximo aos locais de atendimento à saúde com leitos de observação e poltronas de hidratação.

Os 90 homens cedidos pelo Exército foram capacitados na semana passada, entre os dias 13 e 15, e devem permanecer nas funções por pelo menos 30 dias. As ações serão implementadas na região sudoeste de Goiânia e nos centros de assistência integral à saúde (Cais) de Campinas, João Natal, Ciams Novo Horizonte e nos centros de assistência integral médico-sanitário (Ciams) Jardim América. Já as barracas serão instaladas nos Cais dos bairros Goiás, Curitiba e nos Ciams Jardim América e Urias Magalhães.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde indicam que Goiânia notificou, até o último dia 16, 17.195 casos de dengue. Em todo o ano de 2012, foram notificados 13.197 casos da doença na cidade e 32 mortes. A diretora lembrou que, historicamente, o município confirma entre 80% e 90% dos casos notificados. Nenhuma morte causada pela dengue foi confirmada este ano, mas pelo menos nove mortes estão sendo investigadas.

sábado, 19 de janeiro de 2013

10 Minutos Contra a Dengue




Simples e eficaz, "10 Minutos Contra a Dengue" é adotada novamente como estratégia oficial de combate à doença no RJ

Conheça a campanha criada pelo Instituto Oswaldo Cruz e faça o download gratuito do material de divulgação 

Da Agência Fiocruz de Notícias

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) informou que, pelo segundo ano consecutivo, "10 Minutos Contra a Dengue" será a campanha oficial de combate à doença no Estado do Rio de Janeiro. A ação reforça o compromisso histórico da Fundação em pôr o conhecimento científico a serviço da saúde pública. O projeto propõe que a população atue uma vez por semana na limpeza de criadouros domésticos: a periodicidade semanal da ação garante a interrupção do ciclo de vida do Aedes aegypti, que leva de 7 a 10 dias para se desenvolver de ovo a mosquito adulto.

"A proposta nasceu do diálogo entre cientistas e profissionais de comunicação, num processo em que o aspecto técnico predomina. Com a ideia pronta, pensando sempre nobenefício da população, buscamos parceiros para a implementação da iniciativa", afirma a pesquisadora Denise Valle, que liderou o grupo de especialistas responsável pelo desenvolvimento do conceito.

A campanha foi relançada oficialmente durante a semana pelo Governo do Estado. Mais informações e o material sobre a campanha podem ser obtidas aqui.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aumento da temperatura impacta casos de dengue



 Estudar a relação entre o risco da dengue e as variáveis climáticas (temperatura e precipitação) na cidade do Rio de Janeiro durante nove anos. Este foi o principal objetivo da dissertação de mestradoAnálise espacial e temporal da relação entre dengue e variáveis meteorológicas na cidade do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2009, defendida no Programa de Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP/Fiocruz pela microbióloga Adriana Fagundes Gomes. O trabalho, publicado na forma de artigo na revista Cadernos de Saúde Pública, aponta que, entre os anos de estudo (2001 e 2009), a elevação de 1°C na temperatura mínima em um mês ocasionou o aumento de 45% nos casos de dengue no mês seguinte; enquanto a elevação em 10 milímetros na precipitação levou ao aumento de 6% no número de casos de dengue no mês seguinte. SAIBA MAIS

domingo, 23 de dezembro de 2012

Dengue é Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer...

                                                             Dengue se fortalece no verão...

Aumento das chuvas e da umidade no verão favorece a procriação do mosquito da dengue. Ministério da Saúde recomenda atenção às prefeituras e à população.

Características climáticas tipicas do verão que começou essa semana, são sinais de alerta para transmissão da dengue no País. para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovani Coelho, o período de chuvas intensas e de maior umidade exige reforço dos cuidados de prevenção por parte dos gestores municipais e também da própria população. 
      O último Levantamento de índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Lira), do Ministério da Saúde , mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de risco para dengue. Desas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011. 

Giovanini coelho lembrou que pesquisas recentes demostram que brasileiro se sente bem informado em relação a doença e às medidas de prevenção. O grande desafio, segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudanças de comportamento. É fácil prevenir a doença mas é importante que a população adote, efetivamente, mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem , explicou . 
    Dados do ministério indicam que, na região Norte, as principais causas de criadouros de mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No Nordeste, o abastecimento de água aparece como principal problema. no Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito. No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro Oeste, abastecimento de água, depósitos domiciliares e lixo representam o praticamente o mesmo percentual no agravamento de criadouros. 
   Segundo o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água devem focar em estratégias como tampar caixas d'águas e desobstruir calhas. Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das casas, na colocação de areia em vasos de plantas e na eliminação de recipientes que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos baldios, por exemplo. 
    " O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios.  É fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É fundamental que as visitas sejam feitas regularmente, que o poder local articule ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e ação do Poder Público  são fundamentais para passarmos por esse verão com a menos quantidade de dengue possível" concluiu. 
     A Campanha Nacional de combate à dengue 1012/2013 tem como slogan Dengue é Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer. o objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. na segunda fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas em caso de suspeita de dengue. 

Fonte: Diário da Manha, Goiânia , 23/12/2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Centro de Saúde Escola realiza atividades contra dengue


                                                                                                                  “Diminuem casos graves e mortes por dengue no país”, afirma Ministério da Saúde. É com esta notícia que está sendo celebrado, nesta quarta-feira, 28/11, o Dia Nacional de Combate à Dengue. Em vista disso, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria da ENSP realizará, no dia 29/11, atividades educativas e promotoras da saúde relacionadas à dengue. As ações da Escola ocorrerão na sala de espera do Centro de Saúde e serão desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa de Vetores da Fiocruz. Estão previstas palestras, exibição de vídeos e demonstrações, por meio de lupas, das diferentes fases de desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti. As atividades, com início marcado para as 9 horas, são voltadas para os usuários do Centro de Saúde Escola, mas estão abertas a participação de todos os interessados. SAIBA MAIS

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dengue... Não podemos descuidar!



O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas.

Existem 4 tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença.

Observação importante: Depois de muitos anos sem registro de nenhum caso de contaminação, o sorotipo 4 voltou a circular em alguns estados do Brasil. Especialmente as crianças e os jovens não desenvolveram imunidade contra ele. Por isso e para evitar a dispersão desse vírus, o Ministério da Saúde determinou que todos os casos suspeitos de dengue 4 sejam considerados de comunicação compulsória às autoridades sanitárias no prazo de 24 horas.

Sintomas

A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento especializado.

a) Dengue clássica

Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.

Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia. O exantema pode estar presente ou não.

b) Dengue hemorrágica

As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas da forma clássica. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.

c) Síndrome do choque associado à dengue

O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia), sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural. As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.

Diagnóstico

O diagnóstico de certeza da dengue é laboratorial. Pode ser obtido por isolamento direto do vírus no sangue nos 3 a 5 dias iniciais da doença ou por exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus (testes sorológicos).

A prova do laço está indicada nos casos com suspeita de dengue, porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do número de plaquetas.

Vacina

Uma vacina contra os quatro tipos da dengue, desenvolvida a partir de uma cepa do vírus vivo, geneticamente modificado, está sendo testada em humanos. Até o momento os voluntários não apresentaram reações adversas.

Tratamento

Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina para aliviar os sintomas.

Pacientes com dengue, ou com suspeita da doença, precisam de assistência médica. Sob nenhum pretexto, devem recorrer à automedicação, pois jamais podem usar antitérmicos que contenham ácido acetilsalecílico (AAS, Aspirina, Melhoral, etc.), nem anti-inflamatórios (Voltaren, diclofenaco de sódio, Scaflan), que interferem no processo de coagulação do sangue.

Recomendações

* Dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da forma clássica para quadros de maior gravidade;

* A pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com outro sorotipo, o que aumenta o risco de doença hemorrágica;

* A identificação precoce dos casos de dengue é de importância fundamental para o controle das epidemias;

* Combater os focos do mosquito transmissor é a única maneira de prevenir a transmissão da doença.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PROTOCOLO DE DENGUE NO ACOLHIMENTO :




Setor de Acolhimento :

Ø  Suspeita de Dengue :

·         Técnico/ Aux. de Enf.  :
ü  Sinais Vitais
ü  Prova do laço
ü  Preenchimento do Cartão de Dengue

·         Enfermeiro :
ü  Solicita Hemograma
ü  Solicita NS1 (teste rápido de dengue)
ü  Encaminha ao Laboratório
ü  Preenche o SINAN

·         Laboratório :
ü  Realiza os exames
ü  Preenche a Planilha do NS1
ü  Encaminha os resultados ao Acolhimento

·         Acolhimento :
ü  Anota os resultados no CARTÃO DE DENGUE, bem como o n° do SINAN
ü  Encaminha ao médico : SPA  ou ESF
ü  Solicita retorno :  - sintomático : HV ou oral + conduta médica;
                                   - assintomático : 48 h após


·         SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM :
ü  Entrega as fichas SINAN e Planilha do NS1 (do Laboratório) à Direção, com Guia de Remessa (duas vias) – 2°, 4° e 6° o motoboy virá buscar.



OBS.
1 – Avisar quando abrir a última caixa do NS1, para não faltar (Kelly : 3357-6526);
2 – Não precisa preencher a Ficha de Investigação;
3 – NS1 : do 1° ao 5° dia dos sintomas; após : somente o hemograma.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Brasil reduz em 84% o número de mortes por dengue em 2012


                                                         

O número de óbitos por dengue no Brasil caiu 84% nos quatro primeiros meses de 2012 em comparação ao mesmo período de 2010. Há dois anos foram registradas 467 mortes pela doença entre janeiro e abril. Já no primeiro quadrimestre deste ano o número caiu para 74 óbitos. Os dados são do balanço apresentado na quinta-feira (17/5), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília.



O balanço da dengue em 2012 revela outros índices positivos no combate à doença. Houve diminuição de 91% nos casos graves da doença, que passaram de 11.845 registros em 2010 para 1.083 em 2012. Já o número total de casos teve retração de 58% – foram 286.011 casos da doença em 2012, contra 682.130 em 2010.






O ministro destacou o conjunto de ações do Ministério da Saúde – em parceria com estados e municípios – como fator para a redução da doença. Exemplo disso é o repasse de R$92 milhões a 1.158 municípios, como adicional de 20% aos recursos regulares, com foco na qualificação das ações de prevenção e controle.



“Esses resultados expressivos só reforçam o trabalho do Ministério em parceria com os municípios e as secretarias estaduais nas ações durante o período fora da epidemia que foram pactuadas no ano passado. Os planos por incentivo de desempenho, a checagem pelo LIRAa, o acompanhamento do Plano de Contingência e as visitas aos estados contribuíram efetivamente para a organização mais eficiente da rede de assistência do SUS”, analisou Padilha. 



Ele disse, ainda, que “o Ministério considera um crime contra a saúde pública qualquer paralisação das atividades de combate à dengue por causa das atividades eleitorais. O segundo semestre é fundamental para a mobilização no combate à doença. É o momento de estruturar os serviços de saúde, capacitar profissionais e organizar as ações de vigilância”, reforçou.



O repasse de verba garantiu também o abastecimento regular aos estados e municípios de insumos estratégicos, como os kits de diagnóstico, e a aquisição de inseticidas para o controle do mosquito Aedes aegypti. Foram adquiridos cerca de sete mil kits (suficientes para 640 mil exames), 2,5 milhões de quilos de larvicidas e 350 mil litros de adulticidas (fumacê).



Outra ação foi o investimento em atividades de mobilização da população, através da campanha Toda hora é hora de combater a dengue, além da distribuição aos municípios de 450 mil cartazes com orientações sobre a classificação de risco do paciente. E foi incrementado o esforço de capacitação dos profissionais de saúde.



O secretário Jarbas Barbosa, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, informou que as equipes das Secretarias de Atenção à Saúde (SAS) e de Vigilância em Saúde visitaram as regiões do país prestando assessoria técnica e as devidas orientações. “Estamos prontos para auxiliar nos planos de combate e nas ações de contingência. Essa parceira com os estados e municípios é fundamental e demonstrou, pela sequência de reduções de casos graves e óbitos, que estamos no caminho certo”, acrescentou.



Situação epidemiológica – Dez estados concentram 81,6% (233.488) dos casos notificados em 2012: Rio de Janeiro (80.160), Bahia (28.154), Pernambuco (27.393), São Paulo (19.670), Ceará (17.205), Minas Gerais (14.006), Mato Grosso (13.802), Tocantins (11.589), Pará (11.223) e Rio Grande do Norte (10.286).



Já os dez municípios com o maior número de casos no período foram: Rio de Janeiro (64.675), Fortaleza (10.156), Recife (6.343), Palmas (4.706), Cuiabá (4.460), Goiânia (4.128), Natal (3.779), Itabuna (3.088), Aparecida de Goiânia (3.022) e Teresina (3.000).



Considerando a incidência (calculada na proporção de um caso a cada 100 mil habitantes), os três municípios com as maiores taxas registradas foram: Palmas (2.494,7), Itabuna (1.445,3) e Rio de Janeiro (1.045,4), respectivamente.



Circulação viral – No país circulam quatro tipos de vírus da dengue. Em 2012, os tipos DEN-1 e DEN-4 foram os mais comuns, com 59,3% e 36,4%, respectivamente. Foram avaliadas 2.098 amostras positivas.



No entanto, essa distribuição apresenta variações entre as cinco regiões brasileiras. No Norte o percentual é de 85,5% e no Nordeste registrou-se 81,5% de predomínio do DEN-4. Nas regiões Centro-Oeste e Sul o DEN-1 circulou com maior predominância (53,3% e 83,8%). Já no Sudeste há equilíbrio entre os dois sorotipos – 46,8% de DEN-1 e 49,7% de DEN-4.



“É importante reforçar que não existe um tipo viral mais agressivo, mas a exposição da população a diversas infecções pelo vírus da dengue ao longo dos últimos anos se constitui em um fator de risco adicional para a ocorrência das formas mais graves da doença", explica o secretário.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Saúde realiza a 12ª caminhada de mobilização contra a dengue




                                          A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil realiza amanhã a 12ª Caminhada de Mobilização contra a Dengue. Os agentes de vigilância em saúde e voluntários vão partir das mais de 200 unidades da rede municipal para orientar a população a identificar e eliminar possíveis focos do Aedesaegypti, mosquito transmissor da doença. Leia mais

terça-feira, 10 de abril de 2012

PREFEITURA PROMOVE NA PRÓXIMA 6ª FEIRA A 11ª MOBILIZAÇÃO CONTRA A DENGUE NA CIDADE

     Nesta sexta-feira, dia 13 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil promove a 11ª Caminhada contra a Dengue pela cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é incentivar a população e instituições a ficarem atentos para possíveis focos do Aedes aegypti dentro da sua rotina.
        A população está convidada a participar da ação, que começa às 8h. Grupos de agentes de vigilância em saúde e voluntários saem de todas as unidades municipais de saúde. Durante a atividade, os profissionais ensinam a identificar possíveis focos do mosquito transmissor da doença e a eliminá-los.
       Na 10ª mobilização, realizada no dia 2 de março de 2012, cerca de 210 mil pessoas, entre profissionais, agentes de saúde e voluntários, participaram da ação, que identificou 9.010 possíveis criadouros e eliminou 6.814 focos do mosquito Aedes aegypti. Desde o inicio do movimento, em abril de 2011, foram eliminados mais de 36 mil focos do mosquito.
        As caminhadas acontecem mensalmente. A mobilização pretende sensibilizar os cidadãos a olhar a sua própria rua e o entorno de sua residência durante o ano inteiro, e não apenas no verão. O objetivo é evitar a proliferação do transmissor da dengue.


terça-feira, 27 de março de 2012

Endereço dos Polos de Dengue da 5.1



Se você apresenta alguns desse sintomas abaixo, compareça a unidade de saúde mais próxima de sua residencia que tenha Polo de Dengue. Dengue Mata!


sexta-feira, 16 de março de 2012

Mais seis polos de combate à dengue são implantados no Rio

Fotos: Heloísa Ximenes



Cidade passa a contar com 30 unidades, sendo 10 com atendimento 24 horas



Para minimizar o avanço da dengue na cidade, a Prefeitura do Rio implantou mais seis polos de combate à doença, que começaram a funcionar nesta sexta-feira, dia 16. Com isso, o número de unidades com a mesma finalidade chega a 30, dez deles funcionando 24 horas por dia, em todas as regiões da cidade. O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, estiveram no polo de dengue da Policlínica Piquet Carneiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no bairro São Francisco Xavier, que foi inaugurado hoje junto a outros cinco locais exclusivos para o atendimento dos casos suspeitos da doença.

- O que a prefeitura faz hoje é aquilo que é sua responsabilidade: chegar ao número de 30 polos de atendimento, além das unidades de saúde, sendo 10 deles com funcionamento 24 horas. Isso é para que ninguém morra por uma doença tão estúpida quanto a dengue. As pessoas têm que ficar atentas e, tendo algum tipo de sintoma, devem se dirigir a esses polos imediatamente – disse Paes, que também fez um alerta à população:

- Precisamos de atenção porque 2/3 das pessoas pegam dengue dentro de casa. Continuamos pedindo a colaboração da população para fazer a prevenção e olhar na sua casa para evitar que se forme o criadouro do mosquito.Além da Policlínica Piquet Carneiro, os novos polos de dengue implantados hoje são no Quartel dos Bombeiros do Méier; Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca; Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco, em Bangu; Policlínica Carlos Alberto Nascimento, em Campo Grande; e Clínica da Família Lourenço de Mello, em Paciência.

Entre os novos polos, o da São Francisco Xavier, o do Méier e o do Hospital Municipal Lourenço Jorge vão funcionar 24 horas por dia. Os outros atenderão das 8h às 20h. Três dos 24 que já estavam em funcionamento passam a atender o dia inteiro: o do Centro Municipal de Saúde Professor Massao Goto, em Sulacap; o do Centro Municipal de Saúde Belizário Penna, em Campo Grande; e o da Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz.

O secretário Hans Dohmann explicou como a Prefeitura do Rio vem atuando para combater o mosquito Aedes aegypti e a doença:

- Estamos oferecendo serviços na medida em que a demanda vem aumentando. O período de maior número de casos é, principalmente, nos meses de abril e maio. É quando precisamos ter disponível para a população a estrutura máxima que foi planejada desde agosto do ano passado. Apesar do enorme número de casos na cidade, a gente vem trabalhando certamente com a menor mortalidade da história da dengue no Rio de Janeiro. Estamos nos esforçando para manter essa conquista e chegar no início de junho, quando começa o período de queda do número de casos, com um resultado positivo no sentido de diminuir o número de mortes na cidade.

Fotos: Heloísa Ximenes



Desde novembro de 2011, os polos de hidratação já realizaram 40.577 atendimentos em toda a cidade, sendo 6.711 hidratações venosas e 388 internações. Os locais são exclusivos para casos suspeitos de dengue. Os profissionais de saúde realizam consultas, avaliações, exames, medicação, acompanhamento e hidratação dos pacientes, quando necessário.





Confira a relação dos polos de dengue na cidade:

1) Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz - Av. Henrique Valadares, 151 – Centro

2) Centro Municipal de Saúde Ernesto Zeferino Tibau - Jr.Av. do Exército, 1 – São Cristóvão

3) Policlínica Piquet Carneiro - 24 horas - Avenida Marechal Rondon, 381 - São Francisco Xavier

4) Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto - Rua Tenreiro Aranha, s/nº – Copacabana

5) Clínica da Família Maria do Socorro Silva e Souza - Estrada da Gávea, s/nº – Rocinha

6) Centro Municipal de Saúde Maria Augusta EstrellaRua Visconde de Santa Isabel, 56 – Vila Isabel

7) Policlínica Hélio Pellegrino - Rua do Matoso, 96 – Praça da Bandeira

8) Clínica da Família Dr. Felippe Cardoso - Avenida Nossa Senhora da Penha, 42 – Penha

9) Clínica da Família Assis Valente - Estrada das Canárias com Av. Crispin, Praça s/nº – Galeão

10) Policlínica Rodolpho Rocco - Estrada Adhemar Bebiano, 339 – Del Castilho

11) Clínica da Família Cabo Edney Canazaro de Oliveira - Avenida Marechal Rondon s/nº com Rua Antunes Garcia - Sampaio

12) Clínica da Família Marcos Valadão - Av. Pastor Martin Luther King, 10.976, Acari

13) Policlínica Carmela Dutra - Avenida dos Italianos, 480 – Rocha Miranda

14) Hospital Municipal Lourenço Jorge – 24 horas - Avenida Ayrton Senna, 2000 - Barra da Tijuca

15) Centro Municipal de Saúde Harvey Ribeiro de Souza Filho - Rua Guiomar Novaes, 133 – Recreio dos Bandeirantes

16) Policlínica Newton Bethlem - Rua Barão, 259 – Praça Seca

17) Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco - Praça Cecília Pedro, nº 60 – Bangu

18) Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho - Avenida Ribeiro Dantas, 571 – Bangu

19) Posto de Saúde Professor Masao Goto - 24 horas - Avenida Carlos Pontes, s/nº - Jardim Sulacap

20) Policlínica Carlos Alberto Nascimento - Praça Major Vieira de Melo – Comari

21) Centro Municipal de Saúde Belizário Penna - 24 horas - Rua Franklin, 29 – Campo Grande

22) Clínica da Família Lourenço de Mello - Rua Coronel Tito Porto Carrero, s/nº - Paciência

23) Posto de Saúde Dr.Alvimar de Carvalho - Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba

24) Policlínica Lincoln de Freitas Filho - 24 horas - Rua Álvaro Alberto, 601 – Santa Cruz

25) Clínica da Família Valéria Gomes Esteves - Rua Vitória Régia, 4 – Sepetiba

26) Hospital Municipal Souza Aguiar - 24 horas - Praça da República, 111 - Centro

27) Hospital Municipal Rocha Maia - 24 horas - Rua General Severiano, 91 - Botafogo

28) Hospital Municipal Paulino Werneck - 24 horas - Estrada da Cacuia, 745 - Ilha do Governador

29) Hospital Municipal Francisco da Silva Telles - 24 horas - Avenida Ubirajara, 25 – Irajá

30) Corpo de Bombeiros do Méier – 24 24 horas – Rua Aristides Caire, 56 – Méier



E ainda tem quem diga que a Prefeitura do Rio não esta fazendo nada...Imaginem então no governo passado que não tínhamos sequer lugar digno para atender a população, nem equipes treinadas, nem número de profissionais suficientes para o mesmo, é verdade que hoje ainda não temos um número suficiente de profissionais para demanda que procura as unidades de saúde com os sintomas da Dengue, mas não por falta de empenho da Prefeitura, mas por falta de médicos que queiram trabalhar em prol  desta causa. 

As fotos mostram o nível dos Polos de Dengue desta gestão, uma pena eu não ter fotografado o Polo do Ex Governo Municipal para que os leitores deste blog comprovem a diferença .


 Se isso não é nada imagina no governo passado que atendíamos os pacientes em locais sem nenhuma estrutura  física, com os mesmos profissionais que já estavam comprometidos com as outras demandas de uma unidade de saúde que não se resume única e exclusivamente em DENGUE.

 
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