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sábado, 5 de maio de 2012

Médicos pedem fim de exame PSA para câncer de próstata

                                                  O US Preventive Services Task Force, um grupo de cientistas e pesquisadores ligados ao governo dos Estados Unidos, pediu o fim de um dos métodos mais usados para a detecção do câncer de próstata, o teste de PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês). A recomendação é somente para homens saudáveis e sem sintomas, e foi baseada em testes clínicos.
"O teste não consegue mostrar a diferença entre tumores que irão ou não afetar um homem durante sua vida. Nós precisamos encontrar um novo procedimento que seja capaz de fazer isso", disse ao jornal americano The New York Times Virginia Moyer, líder do grupo.
O PSA detecta a elevação de uma proteína produzida pela próstata que é um indicativo de câncer, mas é criticado por dar falsos positivos. Uma dosagem alta de PSA também pode ser sinal de uma infecção ou crescimento benigno exagerado da próstata. "A baixa especificidade do exame PSA, junto com sua incapacidade para distinguir os tumores benignos dos agressivos, fazem com que haja um diagnóstico excessivo de câncer de próstata em um número considerável de homens", explicou o grupo.
                                                                                                                              
Consequências - Com a sua popularização, de 1986 a 2005, um milhão de homens fizeram cirurgia e radioterapia (ou ambos), mas pelo menos 5.000 morreram logo após a operação e entre 10.000 e 70.000 outros sofreram complicações sérias.

Pelo menos metade desses pacientes apresentou sangue no sêmen com frequência, e entre 200.000 a 300.000 tiveram incontinência urinária ou impotência. "Nós estamos desapontados. A questão é que esse é o melhor teste que nós temos, e a resposta não pode ser simplesmente 'não faça o exame'", diz Thomas Kirk, líder do Us Too, um dos maiores grupos de apoio à pacientes com a doença.

De acordo com pesquisas recentes, um terço dos homens entre 40 e 60 anos têm a doença, sendo que para homens com mais de 85 a proporção sobe para três quartos.

Fonte: Veja Online

Afinal, o PSA é útil ou não para definir o tratamento de câncer de próstata?

                                                                Há pouco mais de duas semanas, um estudo colocou em xeque o principal forma de fazer a detecção do câncer de próstata: a medição dos níveis de PSA no organismo. PSA é a sigla em inglês para antígeno prostático específico, um importante marcador para determinar quais homens precisam de biópsia e quais deles têm menor risco de desenvolver a doença. Segundo esse estudo, o exame de PSA elevaria a quantidade de falsos positivos de câncer de próstata, levando pacientes a fazer a biopsia, que pode, entre outros problemas, causar incontinência urinária e até impotência sexual. A pesquisa, no entanto, não aponta uma alternativa ao exame de PSA.
Um novo estudo, realizado pela conceituada Clínica Mayo, apresentado durante o encontro da Sociedade Americana de Urologia, na Califórnia, porém, reafirma a importância do PSA na detecção do câncer de próstata — pelo menos como um importante fator a ser avaliados pelos médicos. Os pesquisadores acompanharam mais de 600 homens entre 40 e 79 anos desde 1990. O estudo mostrou que homens com 40 anos com um valor-base de PSA igual ou superior ao PSA mediano eram muito mais propensos a passar por uma biópsia e serem diagnosticados com baixo risco de câncer de próstata. Resultados similares foram encontrados em homens com 50 anos de idade. Segundo os resultados, 89% dos tumores foram encontrados nos pacientes foram classificados como baixo risco.
"Se você esperar e acompanhar esse doente, é possível fazer com que ele conviva com a doença durante muitos anos e sem eventuais complicações", explica Wilson Bachega Júnior, urologista do Hospital AC Carmargo, em São Paulo. "Quanto mais jovem for feito o exame, maiores são as chances de encontrar um indício de câncer. Agora, 11% desses tumores, segundo o estudo, podem ser agressivos. Então, quem deve ser tratado?", questiona Júnior.
Segundo Jeffrey Karnes, coautor do estudo, o levantamento mostra que há uma clara relação entre o exame de PSA e o futuro do tratamento. "A decisão de usar o teste é melhor se for feita pelo paciente, a partir de orientação do médico", diz Karnes.
O teste de PSA é uma forma comum para que os médicos determinem o risco potencial de um paciente desenvolver câncer de próstata. O teste mede a quantidade de PSA, uma proteína produzida pelas células da próstata, no sangue do paciente.
Níveis elevados de PSA podem ocorrer por uma série de fatores, incluindo aumento benigno da próstata ou inflamação do trato urinário. Por exemplo, se o médico suspeitar de câncer, a biópsia de células da próstata provavelmente será solicitada para confirmar o diagnóstico.
No início deste mês, um grupo de cientistas ligados ao governo dos Estados Unidos, US Preventive Services Task Force, contraindicou o uso do PSA para diagnóstico para homens saudáveis e sem sintomas. Segundo o grupo, "a baixa especificidade do exame PSA, junto com sua incapacidade para distinguir os tumores benignos dos agressivos, fazem com que haja um diagnóstico excessivo de câncer de próstata em um número considerável de homens."
Uma pesquisa recente, publicada na revista especializada The Journal of Urology, mostrou que homens submetidos à biópsia para diagnóstico de câncer de próstata têm o dobro de chance de serem internados com complicações quando comparados com pacientes que não passam por esse procedimento.
A próstata é um órgão, que tem o formato de uma noz, e pesa 20 gramas. Ela é atravessada pelo canal de urina. Em geral, quem tem câncer de próstata não apresenta sintomas. O diagnóstico é feito a partir da visita ao médico e também do exame de PSA. "Não é comum que a pessoa tenha câncer de próstata antes dos 50 anos e a incidência aumenta muito após os 70", diz Júnior. "Recomendamos a busca por um médico em pessoas a partir dos 40 anos se houver o registro da doença em algum membro da família", explica.
O tratamento consiste na retirada da próstata (prostatectomia), realização de radioterapia, além do uso de medicamentos que bloqueiam o hormônio masculino testosterona. Entre as consequências mais comuns, estão a impotência sexual e a incontinência urinária. "O tratamento pode trazer um impacto na qualidade de vida do homem. Quanto mais jovem for tratado, menores os riscos de impotência e incontinência", afirma Júnior.

Fonte: Veja Online

Estudo põe em dúvida PSA para detectar câncer de próstata

                                                                            PSA é a sigla em inglês para antígeno prostático específico, uma proteína produzida pelas células da próstata e considerada um importante marcador biológico para determinar quais homens precisam de biópsia e quais deles têm menor risco de desenvolver o câncer de próstata. O exame de PSA sozinho, no entanto, não é capaz de fornecer informações suficientes para determinar se o paciente tem ou não a doença.
A eficácia da Prova do Antígeno Prostático (PSA), exame habitual para diagnosticar o câncer de próstata, foi posta em dúvida por um estudo divulgado pela Alta Autoridade de Saúde da França (HAS).
A confiabilidade deste teste, frequentemente acompanhado do toque retal e até a primeira década deste século considerado um bom indicador para medir a evolução da doença, sofreu seu primeiro revés em 2010, quando a mesma agência do governo francês anunciou que, aplicado à população masculina em geral, o exame carecia de eficiência.
Agora, a Autoridade descartou o teste até para os indivíduos 'de risco', já que, apesar dos fatores de perigo conhecidos (idade, antecedentes familiares, origem e exposição a certos agentes químicos), atualmente a medicina não sabe o peso de cada um ou como eles interagem entre si.
A HAS também constatou que até o momento não está provado que as pessoas com maior risco de contrair a doença, que tem uma evolução lenta, a desenvolvam de forma mais grave ou com maior rapidez - por isso o diagnóstico antecipado também não seria útil.
Finalmente, segundo os responsáveis pelo estudo, os pacientes que se submetem a este exame estão suscetíveis a 'falsos positivos', o que representa 'riscos secundários', tanto de cunho físico, derivados da consequente biópsia para determinar se há câncer, como de cunho psicológico e sexual.
A HAS concluiu que os homens que se submetem ao teste só deveriam fazê-lo 'com conhecimento de causa', sabendo que 'este exame em algumas ocasiões termina em operações ou irradiações inúteis com duras consequências para a sexualidade e a continência de homens que ainda são jovens e ativos'.

Fonte: Veja Online

 
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