domingo, 15 de abril de 2012

Operação acolhe 42 moradores de rua em Copacabana, diz secretaria






                                                              Segundo órgão, com os detidos foram apreendidos seis facas e um punhal.
Detidos foram encaminhados a abrigos da prefeitura do Rio.

Agentes da Secretaria municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro acolheram 42 moradores de rua – sendo 36 adultos e seis menores de idade – durante uma operação no sábado (14), em Copacabana, na Zona Sul. As informações foram confirmadas pela secretaria. Segundo o órgão, com os detidos foram apreendidos seis facas e um punhal.
A ação contou com o apoio da Guarda Municipal e de policiais militares do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur).
De acordo com a Secretaria, todos os recolhidos são de municípios da Baixada Fluminense ou da Zona Norte da cidade. Eles foram levados para a 13ª DP (Copacabana), e depois encaminhados a abrigos da prefeitura. Não houve confrontos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou
centro para dependentes químicos no Rio
(Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Ministro da Saúde visita abrigo
Na sexta-feira (13), após anunciar medidas para ajudar no combate ao crack, o ministro da Saúde, Alexandre Padilhax, visitou um dos Centros Especializados de Atendimento à Dependência Química (CEADQ), em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeirox.
Acompanhado do secretário municipal de assistência social Rodrigo Bethlem, o ministro conheceu os projetos, conversou com os dependentes e reafirmou a meta do ministério é criar mais 100 leitos para dependentes químicos no Rio de Janeiro.
"Uma das ações deste acordo é termos neste ano ainda mais 100 leitos de acolhimento como esse para crianças, adolescentes e adultos. Se a gente tiver 100 leitos a mais até o final do ano, isso vai significar dobrar o número de leitos de acolhimento na cidade do Rio de Janeiro", afirmou Padilha. Segundo Bethlem, atualmente há 178 leitos distribuídos em quatro centros para dependentes químicos.
Padilha afirmou ainda que, além da desintoxicação, o objetivo dos centros também é reintegrar o jovem dependente a família. "É fundamental reconstruir o projeto de vida dessas crianças. É uma possibilidade dele voltar a ter contato com a família e voltar a estudar. O tratamento do crack é um tratamento contínuo e poder estar acolhido num espaço como este e não na rua pode contribuir muito para a saída da dependência química".
O Centro Ser Criança atende 44 menores, sendo 22 crianças e 20 adolescentes, que são acolhidos em operações da prefeitura. Segundo o Vatusy Ramos, coordenadora da instituição, os dependentes recebem atendimento psicológico, médico, educacional e participam de atividades esportivas e artísticas. Ela disse que o Ser Criança foi criado em 2009 e já trabalha com a sua capacidade total.
“Aqui os meninos são a prioridade, eles recebem todo atendimento necessário para ajudar no combate a dependência química. Quando chegam aqui eles passam por uma bateria de exames, são avaliados e medicados, já que alguns chegam com algum tipo de doença”, disse a coordenadora.
tópicos:  Alexandre Padilha, Ministério da Saúde, Rio de Janeiro

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