domingo, 8 de setembro de 2013

Cresce diferença de expectativa de vida entre mulheres de países pobres e ricos



Cresce diferença de expectativa de vida entre mulheres de países pobres e ricos

Dado foi revelado por estudo da OMS


da redação do Jornal da Saúde
com informações do Portal Terra

A diferença de expectativa de vida entre mulheres de países pobres e ricos está aumentando. É o que revela um estudo divulgado nesta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A expectativa de vida para mulheres com mais de 50 anos melhorou, mas, de acordo com a OMS, a disparidade entre as mulheres dos países ricos e pobres está crescendo e deve se agravar se não houver melhoras na detecção e tratamento de doenças cardiovasculares e cânceres.

Um estudo da OMS concluiu que os óbitos por doenças não transmissíveis - especialmente cânceres de estômago, cólon, mama e colo do útero - tiveram forte queda nas últimas décadas nos países mais ricos.

Já nos países de baixas e média renda as mulheres também estão vivendo mais, mas doenças crônicas, como o diabete, causam mortes mais precoces do que nos países ricos. Segundo a OMS, essa disparidade entre países ricos e pobres se aplica também no caso de homens com mais de 50 anos.

John Beard, diretor do departamento de envelhecimento da OMS, disse em entrevista na sede da entidade que o estudo mostra a necessidade de maiores cuidados preventivos nos países de baixa e média renda. "O sucesso no mundo rico sugere que (o aumento da expectativa de vida) se dá pela prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis", afirmou.

Em maio, ministros da Saúde de 194 países da OMS decidiram adotar um plano global de ação para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis. Segundo a OMS, as doenças não transmissíveis - como infartos, derrames e diabete - matam hoje menos mulheres acima dos 50 anos do que há 30 anos nos países ricos, o que contribuiu decisivamente para o aumento na expectativa de vida. Idosas na Alemanha e Japão têm atualmente uma expectativa de vida de 84 e 88 anos, respectivamente, enquanto na África do Sul e México a expectativa cai para 73 e 80.

Entre os homens brasileiros com mais de 50 anos, houve um crescimento de 1,6 anos de expectativa de vida a cada década desde 1990. Com isso, eles passaram a ter em 2012 a expectativa de viver 77,2 anos.

Terra

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