quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CONASS e Canal Saúde firmam parceria para fomentar a Comunicação em Saúde




Superintendentes do Canal participaram da 7ª assembleia do CONASS, em Brasília, e falaram a respeito da importância desta parceria para o SUS


do site do CONASS

Desde o início deste ano, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) vem estreitando sua relação com o Canal Saúde (Fiocruz/Ministério da Saúde), com o objetivo de intensificar a comunicação de ações e de projetos relacionados à saúde pública no Brasil.

Um dos principais interlocutores desta cooperação é o grupo da Câmara Técnica de Comunicação Social do CONASS (CTCS), que reúne os profissionais de comunicação de todas as secretarias de Estado da Saúde (SES), e que pauta o Canal com temas relevantes a serem inseridos na grade de programação da emissora.

A parceria se estendeu com a participação do Canal Saúde na cobertura jornalística do primeiro seminário do projeto CONASS Debate, cujo tema Saúde: para onde vai a nova classe média foi amplamente divulgado e debatido no Canal. Tendo em vista a importância do assunto do primeiro e dos demais seminários previstos no projeto, a cooperação entre as instituições vem se fortalecendo e se ampliando (clique aqui e saiba mais a respeito do segundo seminário CONASS Debate – Caminhos da Saúde no Brasil).

“Iniciamos esta parceria com aproximação entre os comunicadores das SES e o Canal, sendo nossa primeira ação conjunta a divulgação de projetos desenvolvidos nos estados por meio do programa Saúde na Estrada. A relação foi estreitada com a participação do grupo no seminário Que Canal Saúde você quer ver?, realizado no Rio de Janeiro, em maio deste ano, do qual 23 secretarias participaram”, relata a assessora de Comunicação Social do CONASS, Adriane Cruz.

Marcia Correa e Castro, coordenadora do Canal Saúde, relatou que um dos objetivos do seminário realizado no Rio de Janeiro foi o de apontar de que maneira a emissora pode contribuir com o trabalho das SES. “De maio pra cá dobramos o número de pautas regionais, resultado de uma reivindicação justa de que a gente fosse para os estados e que avançássemos na produção de pautas regionais”, destacou. Marcia falou ainda da possibilidade de realização de oficinas de produção de matérias que possam ser veiculadas tanto no Canal Saúde quanto nas emissoras locais em todos os estados.

A coordenadora destacou que os secretários dispõem de uma emissora de TV do SUS. “Temos a possibilidade de produzir em todo Brasil; temos uma programação de qualidade; podemos realizar transmissões ao vivo e com interatividade. Enfim, temos as ferramentas e estamos aqui propondo uma troca na qual oferecemos o Canal Saúde para a veiculação e divulgação do trabalho de vocês e as secretarias nos ajudam a mensurar e ampliar a nossa audiência”, propôs.

Arlindo Gómez de Sousa, superintendente do Canal, abordou diversos aspectos relacionados à Comunicação em Saúde em sua fala aos secretários. Em relação à atuação da imprensa, alertou que a fragilidade das políticas públicas no Brasil acaba sendo reforçada nos períodos eleitorais. Segundo Arlindo, falta espaço na grande mídia para o debate mais aprofundado, abrangendo as questões estruturais da saúde pública. “O que está colocado não é a coerência do debate sobre o que se quer do setor público e do que ele precisa para funcionar bem. O que prevalece hoje na informação da grande imprensa, e para o grande público, é que o setor público não funciona, que é extremamente caro e que deveria ser diminuído e substituído paulatinamente pela ação do setor privado. Nós não temos um espaço para contrapor ou aprofundar esse tipo de discussão”, considerou.

A disponibilização do Canal Saúde às SES foi destaque na participação da emissora na assembleia do CONASS. “Vocês tem um canal, um instrumento para a promoção e ampliação dos debates a respeito das políticas de saúde, visando o fortalecimento do SUS e da reforma sanitária brasileira”, reiterou Arlindo, citando a escassez de espaços para a divulgação daquilo que é desenvolvido na área das políticas públicas, particularmente da saúde. “Numa situação de fragilidade pela qual passa o SUS, enfrentando problemas de financiamento e de recursos humanos, temos pouco acesso e pouca vocalização para debater estas questões”, argumentou.

Receptividade e audiência

O Canal Saúde está realizando um levantamento a fim de mensurar as unidades de saúde que têm antena parabólica, para o qual conta com o apoio do CONASS e do Conasems. Segundo Marcia Correa e Castro, após este estudo, pretende-se discutir, junto ao Ministério da Saúde, a compra destes equipamentos para ampliar a distribuição da emissora nos estados e municípios brasileiros.

“Produzimos programas jornalísticos e promovemos debates em uma emissora com sinal via satélite, aberto para toda a população brasileira que tiver antena parabólica. Ou seja, temos de 15 a 20 milhões de possibilidades de recepção. Além disso, o Canal está no ar 24 horas por dia na internet”, explicou Marcia.

Para o presidente do CONASS, Wilson Duarte Alecrim, os gestores devem lançar mão de todos os meios de informação que possam ser utilizados a fim de fomentar a comunicação com a população. “Precisamos dizer aos usuários do SUS o que estamos fazendo para aprimorá-lo. Essa também é nossa obrigação e missão enquanto gestores públicos”, finalizou.

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