quinta-feira, 21 de junho de 2012

Exposição na Rio+20 faz público 'viajar' por ciclos da Amazônia



                                                  'Amazônia- ciclos de modernidade' está na agenda de comitivas.
Evento passeia por diferentes períodos da Região Amazônica.



Daniela AssayagDa TV Amazonas


                                               
                                            Maternidade Indígena, de Vicente do Rego Monteiro,
                                                      1924. Óleo sobre tela. (Foto: Divulgação)

Enquanto os líderes dos países estão no Rio Centro tentando fechar acordos para o texto final, esposas de presidentes vão conhecer a Amazônia, no próprio Rio de Janeiro. A exposição "Amazônia- Ciclos de modernidade", no Centro Cultural Banco do Brasil, faz parte da agenda das comitivas.

São dois mil metros quadrados de fotografias, pinturas, desenhos, objetos e vídeos que contam trezentos anos de história visual da Região. Na primeira sala da exposição, mais escura, obras de Sebastião Salgado, Berna Reale e Maria Martins. Imagens que usam uma linguagem metafórica e apontam para a crítica social.

Há também documentos raros como a reprodução de um mapa do século XVIII que mostra os curso dos rios da Bacia Amazônica e obras de arte famosas, expostas pela primeira vez. A tela 'O batizado de Macunaíma' de Tarcila do Amaral pertence a um colecionador particular e agora pode ser vista por todos.
                             

Uma das salas é dedicada exclusivamente ao ciclo da borracha com um grande painel com reproduções de imagens curiosas. Na parede, uma cédula de dinheiro gigante da Indonésia que mostra um seringueiro asiático extraindo o látex. Lembrança de um século atrás quando o Brasil perdeu a hegemonia da produção da borracha para a Malásia. "Há informações aqui que a maioria dos brasileiros desconhece. Eu mesmo que estudo e me interesso por informações da Amazônia estou vendo algumas coisas pela primeira vez", diz o professor Rodrigo Schwerpmer.

A exposição que apresenta o acervo de mais de dezessete instituições fica em cartaz até o dia 22 de Julho e tenta aumentar o conhecimento sobre a Região Amazônica. "A gente aqui no Rio e em São Paulo acha que na Amazônia só tem mato. E não é isso. Estamos mudando esse pensamento", diz a estudante Renata de Assis.

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