sábado, 5 de maio de 2012

Orégano pode ajudar a combater câncer de próstata, diz estudo




                                                         O orégano pode ser um aliado no combate ao câncer de próstata, segundo uma nova pesquisa feita na Universidade de Long Island, nos Estados Unidos. O estudo indicou que uma substância chamada carvacrol, presente na erva, induz as células cancerígenas a se autodestruírem. Os resultados foram apresentados na última terça-feira no congresso Biologia Experimental 2012, realizado durante esta semana em San Diego, Califórnia.
"Alguns pesquisadores já haviam demonstrado que comer pizza pode reduzir risco de câncer. No entanto, esse efeito vem sendo atribuído principalmente ao licopeno, uma substância encontrada no molho de tomate. Mas agora acredito que o orégano desempenha um papel fundamental nesse sentido”, diz Supriya Bavadekar, coordenador do estudo. Segundo o pesquisador, a erva já é reconhecida por ter propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias.
Bavadekar e sua equipe realizaram um estudo em laboratório para observar a ação do carvacrol sobre as células de câncer de próstata. O composto pode ser encontrado, além do orégano, no tomilho, por exemplo. Os pesquisadores descobriram que o composto induz as células cancerígenas à apoptose, ou seja, o ‘suicídio celular’. No entanto, eles não decifraram os mecanismos pelos quais o carvacrol leva as células à autodestruição.
Segundo os autores do estudo, embora o trabalho ainda esteja em fase preliminar, os dados têm um grande potencial para, de fato, classificar a substância como um agente anticancerígeno. "Se a pesquisa continuar a produzir resultados positivos, essa especiaria pode representar um tratamento muito promissor para pacientes com câncer de próstata, com a vantagem de que o orégano é comumente usado em alimentos e é reconhecido como um ingrediente seguro”, afirma Bavadekar.
APOPTOSE
É conhecida como 'suicídio celular'. Ocorre de uma forma ordenada em todos os organismos para que a renovação celular ocorra, mas também como resposta a uma ameaça - seja uma infecção ou lesão do material genético. Para o corpo, é melhor que uma célula morra do que muitas células sejam corrompidas.

Fonte: Veja Online

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