quarta-feira, 18 de abril de 2012

Secretário quer "revolução" com novo plano estratégico da cidade do Rio


                                                                       



As metas do novo plano estratégico da cidade do Rio de Janeiro até 2016 são ambiciosas. Na área de resultado dos transportes, por exemplo, há avanços significativos se o que está no papel chegar nas ruas. A intenção da prefeitura é reduzir em 50% o tempo médio de deslocamento pelos corredores de BRT (Bus Rapid Transit) que estão sendo construídos e 20% nos BRS (Bus Rapid System) que já estão em fase final de implantação. Além disso, a ideia é modernizar 100% da frota até os Jogos do Rio, adotando veículos com ar-condicionado, motor traseiro e combustível verde.

"Algumas são metas bem ousadas, a gente admite, mas completamente possíveis de serem alcançadas", garante o secretário da Casa Civil municipal, Pedro Paulo Carvalho Teixeira. "Nós pretendemos fazer uma revolução no transporte público da cidade com os BRT e BRS. Queremos que pelo menos 6 de cada 10 pessoas que utilizam transporte público na cidade usem meios de alta capacidade como BRT, metrô e trens. Isso nos colocaria no patamar das cidades do mundo com os melhores sistemas de transporte público."

O trânsito e os transportes são áreas que atualmente suscitam enormes indignações da população. Recentemente, houve vários protestos contra aumentos de 60% na tarifa das barcas que ligam o Rio a Niterói (uma concessão do Governo do Estado). Todo dia, também há reclamações sobre os trens da Supervia, que têm problemas e deixam usuários na mão.

O mesmo ocorre com a saúde pública. O sistema que vem sendo alvo de críticas constantes ¿ recentemente foi aberta uma investigação para averiguar por que 30% dos internados por mais de 24 horas do CTI do Hospital Municipal Salgado Filho morreram. Pelo plano estratégico, a prefeitura pretende aumentar a cobertura para 70% da população até 2016. "Isso vai significar que estaremos atendendo até as pessoas que têm assistência médica particular", prevê o secretário.

Quanto à rede de saneamento, apenas 5% do esgoto produzido na cidade era coletado e tratado até 2009. A prefeitura pretende aumentar esse número para 55%, assim como fazer crescer para 25% a taxa de coleta do lixo reciclável produzido na cidade ¿ o Rio, atualmente, só recicla 1% do lixo que produz. "O lixo é um problema porque não depende apenas da prefeitura. Precisamos que a população tenha mais educação. Hoje o Rio é a capital do Brasil com maior número de lixeiras nas ruas, eu posso garantir", diz Carvalho Teixeira.


                                                   

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