quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Oferta de vacina contra HPV na rede pública impõe desafios ao governo




Esperado para 2012, o anúncio da nova vacina, que pode proteger contra verrugas e o vírus ligado ao câncer de colo uterino e outros, deve levar ainda um tempo




Da redação do Jornal da Saúde
com informações da Folha de São Paulo

Há duas vacinas na competição: uma oferece proteção contra dois tipos do vírus ligados ao câncer; outra protege contra esses e outros dois tipos causadores das verrugas. Nos dois casos, a produção será feita em um laboratório público, que receberá transferência de tecnologia de uma empresa estrangeira.
Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, a pasta considerou limitadas as propostas já feitas ao governo.

Além dos preços, o Ministério quer detalhes sobre o volume de investimentos nos laboratórios brasileiros que cada proposta demandará.

Escolhida a vacina, há uma estratégia a ser delineada.
Segundo o secretário, será preciso explicar bem a necessidade da vacina. "Algumas mães podem resistir, por parecer que a gente está achando que a filha dela vai teratividade sexual."
Barbosa diz que, para ser mais eficaz, a vacina deve ser tomada antes do contato da menina com o vírus, o que pode ocorrer mesmo com a relação sexual incompleta. "Estudos mostram que, a partir dos 13 anos, 30% já têm alguma atividade sexual."

Uma pesquisa feita em Barretos (SP) entre 2010 e 2011 procurou medir a aceitação dessa vacina dentro das escolas. A imunização foi oferecida a 1.500 meninas do 5º e do 6º ano das escolas públicas e privadas.
A aceitação foi superior a 90%, diz José Humberto Fregnani, diretor científico do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Câncer de Barretos.

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