quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Padilha defende ousadia para implementação de modelos de terceirização no SUS





Durante a coletiva, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, defendeu modelos de terceirização de serviços em algumas áreas do SUS.

Da redação do Jornal da Saúde
com informações da Agência Brasil

Durante a coletiva, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, defendeu modelos de terceirização de serviços em algumas áreas do SUS. Padilha afirmou que, em algumas formas de trabalho médico, é melhor pagar pelo produto entregue do que pelas horas do profissional e que o foco tem que ser a meta de oferecer o que há de melhor pelo menor tempo de espera do paciente.

“[Em] algumas formas de trabalho médico, é melhor pagar pelo produto entregue do que pelas horas do profissional. Se o equipamento estiver quebrado, o profissional recebe a mesma coisa. Temos que ter essa ousadia no SUS [Sistema Único de Saúde] de aprender com outras experiências, porque nossa meta é oferecer o que de melhor exista pelo menor tempo de espera do paciente”, disse o ministro. Ele ressaltou que é preciso aprender com outras experiências e que o SUS precisa dessa ousadia.

Padilha falou sobre o assunto no Centro de Diagnóstico por Imagem, durante a inauguração de um equipamento de ressonância magnética inédito no SUS. “O estado não comprou a ressonância, mas está pagando por um certo número de exames. Pagar pelo equipamento parado é um desperdício de recursos da saúde. Se o equipamento quebrar, a empresa que recebe terá interesse de consertá-lo rapidamente, porque, se não fizer isso, não vai receber [pelo serviço].”

De acordo com o ministro, o modelo anunciado foi mais barato e respondeu melhor às demandas do SUS do que se a Secretaria da Saúde do estado tivesse comprado os equipamentos e pagasse pela hora dos profissionais.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, no entanto, considera um grande equívoco um modelo de gestão em saúde pública com terceirização de serviços e parcerias com a iniciativa privada. “Privatizar mão de obra e gestão da saúde pública fere as regras do Sistema Único de Saúde e a Constituição federal. O que mobiliza o privado é o lucro e o que motiva a administração pública é o interesse público, projetos diametralmente opostos”, disse Darze.

Edição online: Tina Szabados


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