As famílias que vivem hoje em situação de extrema pobreza representam 3,4% da população brasileira
Da redação do Jornal da Saúde
com informações da Agência Brasil
O número de pessoas em situação de pobreza extrema, ou seja, com renda de até R$ 70 por mês, poderia representar menos de 1% da população brasileira, se o Programa Brasil Carinhoso tivesse sido implementado no ano passado. O cálculo é resultado de uma simulação divulgada ontem (26), em Brasília, por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Atualmente, as famílias vivendo em situação de pobreza extrema representam 3,4% dos mais de 190 milhões de brasileiros. Pelas contas do Ipea, sem os benefícios de complemento de renda pagos pelo Programa Bolsa Família, essa taxa seria superior a 5%.
O Programa Brasil Carinhoso foi lançado em 14 de maio passado pela presidenta Dilma Rousseff, com um pacote de medidas para tirar da miséria crianças até 6 anos de idade e previsão de investimentos de R$ 10 bilhões até 2014.
Como o foco do Brasil Carinhoso está voltado para as famílias que não conseguiriam elevar suas rendas mesmo com as transferências calculadas pela composição familiar, o valor dos benefícios passou a considerar a diferença entre a renda com os repasses tradicionais do programa e a faixa mínima definida como de extrema pobreza (R$ 70 per capita, mensais).
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