terça-feira, 16 de outubro de 2012

Plano de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Trasmissíveis completa um ano




                                                             Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DoençasO Crônicas Não Transmissíveis (PDCNT), lançado em agosto de 2011, com metas até 2022, já trouxe vários avanços à população, por meio de ações de promoção à saúde e prevenção daobesidade e do uso prejudicial do álcool e tabaco. O balanço do primeiro ano do plano foi apresentado, nesta terça-feira (16), em Brasília, no primeiro dia da 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).



A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, destacou na palestra o fortalecimento do plano, liderado pelo Ministério da Saúde e que conta com uma importante participação de vários setores do Governo Federal, secretarias estaduais e municipais de saúde, profissionais de saúde e a população. “Avançamos muito por meio de prioridades em relação aos três eixos: vigilância, avaliação e monitoramento; promoção da saúde; e cuidado integral. É fundamental que estados e municípios tenham o seu próprio plano com metas específicas. Vários estados já demonstram estar muito empenhados para inserir ações na sua agenda diária. Para nós, é uma grande conquista”, enfatizou Malta.


Os números da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011) também foram apresentados por Deborah Malta. Em seis anos, o estudo já verificou a redução da prevalência de fumantes do sexo masculino. Com relação ao consumo abusivo de álcool, constatou que quanto menor a escolaridade, maior o excesso da ingestão do álcool, assim como acontece com o excesso de peso. “O Vigitel mostrou um importante recuo na prevalência do tabaco entre brasileiros. Esse resultado é importante e é uma meta do Plano de Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis que já vem sendo atingida”, destacou.


Outro ponto levantado pela diretora revelou o aumento na cobertura de mamografias no País, por meio da melhoria da qualidade e acesso. Essa é uma das principais estratégias para a redução da mortalidade prematura e está inserida no plano com o objetivo de reduzir os fatores de risco.


Deborah finalizou sua apresentação abordando um dos grandes desafios da Saúde: o aumento no excesso de peso e obesidade nos adultos. “Neste momento, os números mostram dificuldade e, para isso, o ministério conta com a Academia da Saúde, uma das ações mais importantes de promoção à saúde”, disse. Por fim, ela ressaltou que apesar dos avanços positivos, todos têm grandes desafios para o futuro. “Vamos continuar trabalhandoarduamente para atingirmos a meta maior, que é a redução de 2% na mortalidade de doenças crônicas ao ano”, enfatizou Malta.


O Ministério da Saúde também lançou, durante o primeiro ano do Plano, o programa Melhor em Casa, para atender em domicílio pacientes crônicos e idosos, e avançou na Urgência e Emergência, com foco especial nos pacientes com Acidente Vascular Encefálico e infarto agudo do miocárdio.
Assista ao vídeo no qual Deborah Malta fala sobre um ano do PDCNT:


Gabriella Vieira/ Blog da Saúde

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