quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cerest novamente na Mira do Ministério Público



                                                                                                             Se essa moda pega...


Juliana Natal


Mais uma vez a atuação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) está sendo questionada pela justiça. O Ministério Público Federal emitiu recomendação pela segunda vez no último dia 15 de outubro ao Fundo Nacional de Saúde em Brasília para que seja evitado o desvio de finalidade que hoje incorre a prefeitura de Criciúma junto ao espaço. 

O documento recomenda ainda, que o projeto original não mude a sua finalidade acordado junto ao Fundo, em relação às políticas assistenciais de saúde do trabalhador com, aproximadamente oito médicos de várias áreas além de psicólogos, assistentes de enfermagem, assistente social para suprir a demanda dos trabalhadores em relação ao adoecimento prestando serviço aos trabalhadores dos municípios de Passo de Torres a Imbituba.

Caso a prefeitura insista na alteração do projeto original, é solicitado que não seja concedida a prorrogação da vigência do convênio e exija a prestação de contas adotando as medidas administrativas e judiciais para os ressarcimentos dos valores investidos liberados pelo Governo Federal. "Como a prefeitura não está cumprindo com seu papel e fazendo somente a fiscalização a Associação dos Vitimados pelo Trabalho (ADVT) encaminhou denúncia ao Ministério Público Federal", explica Julio Cesar Zavadil, Coordenador da ADVT.

Segundo ele, a implantação do Cerest na região é fruto de uma extensa luta dos movimentos sindicais que sociais por muito tempo buscaram uma forma de amenizar o sofrimento dos trabalhadores no que diz respeito ao adoecimento relacionado à atividade laboral. 

"Em 2002 iniciou-se uma batalha para que tivéssemos um espaço que gerasse dados dos adoecimentos visando à melhoria dos ambientes de trabalho e a responsabilização dos patrões que ignoram a necessidade de garantir a saúde dos trabalhadores. Depois de muitos anos, com encaminhamento do projeto em 2004, conseguimos a aprovação do Governo federal e a construção foi realizada em 2011, porém a prefeitura resolveu não cumprir com o acordo junto ao Fundo de Saúde", disse.
Fonte: redação.

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