quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Elefantíase...



                                        A Elefantiase também é conhecida com filariose. Essa doença é causada pelo parasita chamados nematoide. Eue se alojam nosvasos linfáticos, causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto do membro afetado do paciente com esta doença.
  Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex,Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematóide obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de água parada em pneus velhos, latas, potes e outros.




  Na fase aguda, os principais sintomas desta doença são:

  inflamação no sistema linfático;
  febre;
 dores de cabeça;
 mal estar etc.
 Meses, ou anos depois (quando a doença já se tornou crônica) podem surgir outros sintomas como:
• inchaço de membros (mamas no caso das mulheres e testículos no caso dos homens);
•doenças infecciosas na pele;
• gordura na urina.
Em sua forma mais grave pode ocorrer aumento excessivo do tamanho dos membros.

Transmissão:

  Sua transmissão ocorre pela picada do mosquito , que transmite o parasita causador da doença de pessoa a pessoa. Uma vez infectada, a pessoa deve passar por tratamento médico, onde serão indicados os devidos medicamentos de acordo com o efeito causado em seu organismo pelo parasita.

Tratamento:

  A droga de escolha para o combate à filariose é a dietilcarbamazina. Em países em que a doença coexiste com a oncocercose, usa-se a ivermectina. Em casos específicos de resistência ao tratamento clínico com medicamentos, há indicação de retirada cirúrgica do verme adulto.

Prevenção:
  Repelente é uma boa forma para combater a elefantiase já que ela é transmitida por mosquitos.


 Causa da doença foi descoberta no século XIX
 Uma equipa de cientistas estado-unidenses terminou recentemente a sequência genética do parasita que provoca a elefantíase, abrindo assim uma nova esperança para a vacinação e tratamento de uma doença que afecta 40 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente nas regiões tropicais.
Trata-se da descodificação genética do brugia malayi, um parasita que ataca o sistema linfático e que provoca doenças como a elefantíase, mas também a oncocerose, que pode levar à cegueira. Segundo o artigo publicado esta semana na revista Science, uma equipa de biólogos do National Institute of Allergy, chefiada por Elodie Ghedin, sequenciou o genoma do referido parasita, um organismo nematóide (em forma de fio ou tubo fino) que pode alojar-se no corpo humano durante largos anos até provocar enfermidades debilitantes e deformadoras como a elefantíase.
As doenças provocadas por este género de parasitas foram das primeiras reconhecidas pela ciência como sendo provocadas por picadas de mosquito. Esta descoberta remonta a 1866. Quando um mosquito pica uma pessoa infectada por brugia malayi, o insecto ingere pequenas larvas do parasita que vai posteriormente depositar na pele de outra pessoa com nova picada.
Mas, também pelo facto de a doença ser conhecida há bastante tempo, o facto é que os medicamentos existentes ainda hoje para o tratamento da elefantíase, por exemplo, têm várias décadas, sendo altamente tóxicos e apenas aliviando os sintomas da doença. "Ter uma completa impressão digital genética dá-nos uma melhor compreensão de quais são os genes importantes para os diferentes processos da doença, de forma a que possamos atingi--los mais eficazmente", refere Elodie Ghedin no artigo da Science.
O problema das terapias até agora usadas é que apenas atacam as larvas e não o parasita adulto. A longevidade deste último tem intrigado os cientistas ao longo das décadas. É que, após alguns anos alojado no corpo humano, o brugia malayi, com uma enorme capacidade de reprodução (estima-se que ca-da fêmea tenha capacidade para gerar mil larvas por dia), engrossa as paredes do sistema linfático, pro- duzindo as deformações dos membros e o endurecimento da pele característicos da elefantíase.Os testículos e o pénis são outros órgãos que podem sofrer com o alojamento do brugia malayi. - M.A.C.

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