terça-feira, 19 de junho de 2012

Renda média do trabalhador tem 1ª queda em sete meses







                                                       A queda no rendimento em abril em relação a março (-1,2%) foi a primeira nesse tipo de comparação desde setembro de 2011, quando caiu 1,8%. No entanto, o recuo no salário médio não significa perda do poder de compra da população, disse o gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

Em relação a abril de 2011, houve alta de 6,2% na renda, a maior expansão para o mês verificada desde o início da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002. 'É a primeira queda no rendimento esse ano, mas, na comparação com abril de 2011, é um dos maiores avanços que a gente tem. O poder de compra cai no curto prazo, mas, no longo prazo, está com crescimento bastante expressivo', apontou Azeredo.

Na passagem de março para abril, houve queda no rendimento na indústria (-3,8%), na construção (-3,9%), no comércio (-0,9%) e na educação, saúde e administração pública (-1,6%). 'A queda no rendimento pode estar associada a novos postos de trabalho. Os que entram recebem salários mais baixos', avaliou o pesquisador. 'A saída de temporários que recebiam salários mais altos também pode explicar esse movimento'.

Na comparação com abril de 2011, há inversão na tendência: houve aumento na renda média paga pela indústria (4,9%), pela construção (3,7%), pelo comércio (9,3%) e pela educação, saúde e administração pública (4,7%).

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