Instituições de ensino e pesquisa de todo o país estiveram reunidas com o Ministério da Saúde (MS) em Manaus para discutir e debater assuntos relevantes à saúde publica. O 3º Seminário Nacional de Diretrizes de Enfermagem na Atenção Básica em Saúde (Senabs) ocorreu na Universidade Nilton Lins no período de 3 a 6 de junho com palestras, videoconferências e exposições de pesquisas de universidades brasileiras.
O encontro foi uma realização da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben-Nacional) em parceria com a Aben Seção Amazonas, contando com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev).
O perfil do profissional de enfermagem no Brasil
Um dos pontos altos do evento foi o debate sobre o perfil do profissional da área de Saúde. Na ocasião, a doutora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz, Mônica Wermelinger, apresentou uma pesquisa que está sendo realizada pelas pesquisadoras da Fiocruz Maria Helena Machado e Ana Luiza Stebler.
A palestrante, Mônica Wermelinger, ressaltou o importante papel da pesquisa e falou que ainda é preciso mostrar a importância do trabalho do profissional de enfermagem frente aos problemas do setor.
"Em se tratando da pesquisa, o objetivo maior é mostrar um quadro geral de como está a enfermagem no Brasil, apresentando o contexto sociopolítico e também geográfico. Essa pesquisa já foi feita nos anos 1980 pela Aben, e agora estamos buscando mais informações devido a grandes mudanças no país", afirmou Wermelinger.
A pesquisa está sendo feita pela Fiocruz por meio de questionários que buscam mostrar o perfil dos enfermeiros. De acordo com Wermelinger, o que se precisa ver é como está a frente de trabalho nas grandes metrópoles.
"Quantos vínculos o enfermeiro tem? Quantas horas ele passa trabalhando? Sabemos que o SUS não funciona sem a equipe de enfermagem. Se formos parar pra pensar nos trabalhadores da saúde, a gente ainda tem muito a melhorar em relação à qualidade. E essa pesquisa vem para mostrar exatamente isso. Precisamos conhecer as dificuldades para tentar sanar as falhas que estão aí, explícitas", concluiu.
Exposições de pesquisas
O encontro reuniu pesquisas de todas as regiões. Mostrando a atuação do Norte na área, a bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), Luany Azevedo da Silva, apresentou o trabalho sobre 'Prevalência Fatores de Risco e Práticas de Controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em Idosos do Grupo da Terceira Idade do Centro Social Urbano do Parque Dez de Novembro'.
A estudante do 5º período de enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) busca analisar os fatores que põem em risco a vida dos idosos em relação ao aumento da pressão arterial. Apesar de o projeto estar em andamento, já foi possível fazer um levantamento em um grupo de 100 idosos. Os resultados, até o momento, mostram que cerca de 60% possuem mais de 50 anos, 90% são do sexo feminino e 25% delas são hipertensas.
Segundo Luany, o que se observa é um grande índice de hipertensão, relacionada à idade dos pacientes e também à falta de cuidados com a saúde.
"O que percebi foi que eles não se cuidam por completo, se cuidam por etapas. A minha pretensão é mostrar que fazer apenas o exercício não é o bastante, é preciso ter cuidado à mesa também. Estou buscando fazer um plano educativo que explique como eles podem cuidar melhor da saúde diária", explicou a estudante.
Fonte(s): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
O encontro foi uma realização da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben-Nacional) em parceria com a Aben Seção Amazonas, contando com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev).
O perfil do profissional de enfermagem no Brasil
Um dos pontos altos do evento foi o debate sobre o perfil do profissional da área de Saúde. Na ocasião, a doutora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz, Mônica Wermelinger, apresentou uma pesquisa que está sendo realizada pelas pesquisadoras da Fiocruz Maria Helena Machado e Ana Luiza Stebler.
A palestrante, Mônica Wermelinger, ressaltou o importante papel da pesquisa e falou que ainda é preciso mostrar a importância do trabalho do profissional de enfermagem frente aos problemas do setor.
"Em se tratando da pesquisa, o objetivo maior é mostrar um quadro geral de como está a enfermagem no Brasil, apresentando o contexto sociopolítico e também geográfico. Essa pesquisa já foi feita nos anos 1980 pela Aben, e agora estamos buscando mais informações devido a grandes mudanças no país", afirmou Wermelinger.
A pesquisa está sendo feita pela Fiocruz por meio de questionários que buscam mostrar o perfil dos enfermeiros. De acordo com Wermelinger, o que se precisa ver é como está a frente de trabalho nas grandes metrópoles.
"Quantos vínculos o enfermeiro tem? Quantas horas ele passa trabalhando? Sabemos que o SUS não funciona sem a equipe de enfermagem. Se formos parar pra pensar nos trabalhadores da saúde, a gente ainda tem muito a melhorar em relação à qualidade. E essa pesquisa vem para mostrar exatamente isso. Precisamos conhecer as dificuldades para tentar sanar as falhas que estão aí, explícitas", concluiu.
Exposições de pesquisas
O encontro reuniu pesquisas de todas as regiões. Mostrando a atuação do Norte na área, a bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), Luany Azevedo da Silva, apresentou o trabalho sobre 'Prevalência Fatores de Risco e Práticas de Controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em Idosos do Grupo da Terceira Idade do Centro Social Urbano do Parque Dez de Novembro'.
A estudante do 5º período de enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) busca analisar os fatores que põem em risco a vida dos idosos em relação ao aumento da pressão arterial. Apesar de o projeto estar em andamento, já foi possível fazer um levantamento em um grupo de 100 idosos. Os resultados, até o momento, mostram que cerca de 60% possuem mais de 50 anos, 90% são do sexo feminino e 25% delas são hipertensas.
Segundo Luany, o que se observa é um grande índice de hipertensão, relacionada à idade dos pacientes e também à falta de cuidados com a saúde.
"O que percebi foi que eles não se cuidam por completo, se cuidam por etapas. A minha pretensão é mostrar que fazer apenas o exercício não é o bastante, é preciso ter cuidado à mesa também. Estou buscando fazer um plano educativo que explique como eles podem cuidar melhor da saúde diária", explicou a estudante.
Fonte(s): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
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