segunda-feira, 16 de abril de 2012

PREFEITURA EXPANDE SERVIÇO DE AMBULÂNCIAS DO PROGRAMA CEGONHA CARIOCA PARA COMUNIDADES PACIFICADAS DA ZONA SUL

                                                  Mais de 2 mil gestantes em Chapéu Mangueira / Babilônia, Santa Marta, Vidigal e  Vila Canoas serão beneficiadas

O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, anunciaram, dia 14, a expansão do serviço de ambulâncias exclusivas do programa Cegonha Carioca. Agora, as futuras mamães das comunidades Chapéu Mangueira/ Babilônia, Santa Marta, Vidigal e Vila Canoas terão transporte e assistência garantidos na hora de dar à luz. Com isso, 38 bairros da cidade passam a contar com as ambulâncias cegonha. Atualmente, o transporte atende gestantes nos bairros da Rocinha, Santa Cruz, Sepetiba, Paciência, Complexo do Alemão e região de Madureira e adjacências.

O evento acontece na quadra da Faetec, na Ladeira Ary Barroso, no Chapéu Mangueira, no Leme. O investimento da Prefeitura no programa até agora é de R$ 17 milhões. Mais de 700 gestantes já foram beneficiadas pelo sistema de ambulâncias, que, acionado por meio de uma central, com funcionamento 24 horas, leva as grávidas prestes a ter seus bebês para uma maternidade previamente referenciada. A unidade móvel conta com uma equipe de enfermeiros-obstetras, que tem acesso às informações do pré-natal da paciente e a acompanha durante o transporte.

Outra novidade do programa é site Bebê Carioca Online. Após o nascimento, as fotos dos recém-nascidos nas maternidades municipais podem ser acessadas no site da Prefeitura do Rio. Informações como peso, altura, data e horário do nascimento também estão disponíveis para que esse momento seja compartilhado com toda família.

Lançado em março de 2011, o Cegonha Carioca é um projeto pioneiro, que ampliou o atendimento oferecido às gestantes da cidade. A paciente recebe o passaporte cegonha e sabe antecipadamente em que maternidade vai ter o seu bebê, faz uma visita com um acompanhante ao local para conhecer e tirar dúvidas sobre o parto e recebe enxoval para o recém-nascido. Mais de 21 mil mulheres já foram beneficiadas.

Todas as unidades primárias da SMSDC já estão incluídas numa grade de referência, que indica para qual maternidade serão referidas as gestantes. Para participar do programa, é preciso estar, no máximo, no 2º trimestre de gravidez e fazer o pré-natal em uma unidade de saúde do Rio de Janeiro.

A Prefeitura tem como meta a redução da mortalidade materno-infantil na cidade. Para tanto, vem investindo em ações de prevenção e promoção da saúde que já apresentam resultados. As taxas tiveram queda de 2009 a 2011. A mortalidade infantil caiu de 13,6 para 12,7 por mil nascidos vivos e a materna de 71,1 para 51,9 por cem mil nascidos vivos. A cidade do Rio tem, em média, 80 mil nascimentos por ano. Desse total, 70% são feitos pelo SUS.

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