infecção causada pelo papilomavírus é responsável por 99% dos tumores nessa região - trata-se do segundo câncer mais letal entre as brasileiras.
E, embora o pico de incidência
ocorra entre 20 e 25 anos, a curva ascendente de crescimento do mal entre as
adolescentes preocupa bastante. As meninas iniciam a vida sexual cada vez mais
cedo. A questão é que quase nunca exigem camisinha. Desse jeito, o risco de
entrarem em contato com o vírus se multiplica. Explica se: é que os rapazes
podem carregar o papiloma. O vírus não faz distinção de gênero. Nos homens,
quando o sistema imunológico não dá conta de eliminá-lo, ele pode defl agrar
tumores malignos no pênis e no ânus. É bem verdade que isso é relativamente
raro. Afinal, para eles, que têm um órgão sexual externo, a higiene é mais
simples. Com as meninas a história é outra. Apesar de não ser 100% eficaz no
caso do HPV, a camisinha ajuda a evitar a infecção. Mas a fórmula mais segura e
eficiente para enfrentar o papiloma é a imunização. A vacina, por enquanto
destinada a mulheres entre 9 e 26 anos, deve ser tomada em três doses - a
segunda, dois meses depois da primeira, e a terceira, cinco meses depois da
segunda. No entanto, mesmo com a vacinação, não dispense a camisinha nem os
exames clínicos e laboratoriais, como o famoso Papanicolau, que aponta
eventuais lesões causadas pelo HPV.
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