quinta-feira, 12 de abril de 2012

Centro de Estudos debate o IDSUS


                                                                    No início de março, o Ministério da Saúde lançou o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS 2012), ferramenta que avalia o acesso e a qualidade dos serviços de saúde no país. Entre 2008 e 2010, analisou os diferentes níveis de atenção (básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população. O assunto motivou a criação do espaço Saúde em Pauta na página eletrônica da ENSP, foi tema de entrevista no Informe ENSP com diversos pesquisadores e agora será debatido entre alunos, pesquisadores e profissionais de saúde no Centro de Estudos da ENSP, dia 18 de abril, às 14 horas, no salão internacional.

A atividade será coordenada pelo pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict) e coordenador do Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro (Proadess) – que serviu de fundamento teórico do IDSUS –, Francisco Viacava, e terá como palestrantes o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Aurélio Pinto, e o coordenador geral de Monitoramento e Avaliação do MS, Afonso Teixeira dos Reis.

ISDUS

Os dados divulgados pelo Ministério foram motivo de polêmica. O índice, baseado no período de 2008 a 2010 para diferentes níveis de atenção (básica, especializada, ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificou a infraestrutura de saúde para o atendimento aos cidadãos e a capacidade de resposta dos serviços de saúde aos problemas da população. Os números de algumas cidades, como o Rio de Janeiro, foram baixos e as críticas ao índice vieram não só de governantes, mas também de pesquisadores da área.

O fundamento teórico do IDSUS é Proadess, coordenado pelo Icict e pela ENSP. O IDSUS é baseado nas quatro dimensões do Programa: determinantes da saúde, condições de saúde da população, estrutura do sistema de saúde, porte populacional.

Confira o currículo dos palestrantes:

Heider Aurélio Pinto é médico sanitarista e militante pela reforma sanitária; formado em medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE), com especialização em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); foi diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (Fesf-SUS); e, atualmente, é diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde.

Afonso Teixeira Reis é médico; mestre em Saúde Pública; foi servidor da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e coordenador técnico do Programa de Saúde Suplementar da ANS. Atualmente é coordenador geral de Monitoramento e Avaliação do MS.

*Com informações do Icict/Fiocruz

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