segunda-feira, 26 de março de 2012

O que é Densitometria Óssea?


É um exame simples e rápido, que detecta o grau de densidade óssea e possibilita o diagnóstico de osteoporose.

O exame é feito em um aparelho, capaz de medir a massa óssea de determinados ossos do corpo, verificando, assim, a quantidade de perda óssea e o risco de fraturas. O exame é fácil e indolor, seguro, não requer nenhum preparo especial e nem a necessidade de jejum. Durante o exame, o paciente permanece deitado, respirando normalmente, por cerca de 15 minutos.

O que o exame pode mostrar?

A densitometria óssea, além de possibilitar o diagnóstico de perda de massa óssea, como proposto pela OMS, permite:

* A estimativa de quando a densidade mineral óssea ou o conteúdo mineral  ósseo estão dentro de faixas normais ou fora delas;
* A utilização dos resultados para se estimar o risco de fraturas;
* A estimativa da taxa de perda óssea, durante um período de 1 a 2 anos.

Isto coloca a densitometria em uma posição de destaque no instrumental diagnóstico para o médico interessado em doenças ósseas.

A osteoporose pode ser evitada se a perda óssea for detectada cedo, através do exame de densitometria óssea.

Como ajuda na prevenção?

Seria interessante que todas as mulheres em qualquer idade pensassem na prevenção da osteoporose.

Na infância e na juventude é que se forma a massa óssea. Nesta idade é importante a ingestão de cálcio. A maior fonte de cálcio é o leite.



É um absurdo nem um país como o Brasil, um dos maiores produtores de leite do mundo, que nossas meninas e adolescentes não tomem leite.

Outro fator importante é o exercício físico e a exposição ao sol por 10 a 15 minutos antes das 10 h da manhã.

Acrescentando a sua dieta os alimentos abaixo
Produtos lácteos

Leite                              1 xícara                                     292 mg
Iogurte                          1 xícara                                      415 mg
Queijo cottage              1 xícara                                      138 mg
Queijo em geral            28 grs                                         174 mg


Vegetais  
                 
Espinafre (cozido)       1 xícara                                     245 mg
Brócolis (cozido)        1 xícara                                      78 mg
Peixe

Sardinha (enlatada)     100 g                                        379 mg
Salmão (enlatado)       100 g                                        237 mg

Tofu

Firme              1 xícara                                                 516 mg
Regular          1 xícara 260 mg
  

Fatores de risco:

 Exames de densitometria óssea podem predizer o risco de fratura.

O método mais difundido para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea. Existem outros exames que podem diagnosticar perda de massa óssea em relação ao adulto jovem.

É importante  pesquisa  também 
•    Raça branca.
•    Histórico familiar de osteoporose.
•    Vida sedentária (falta de exercícios).
•    Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D.
•    Período da menopausa.
•    Fumo ou bebidas alcoólicas em excesso.
•    Pessoa magra e/ou frágil.
•    Fratura espontânea prévia.
•    Medicamentos, tais como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glicorticoides e heparina.


Doenças crônicas: hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tireoide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, linfoma, leucemia,  insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônicadoenças de má absorção intestinal, doença de Cushing, diabetes melito, hipercalciúria idiopática, artrite reumatoide. 

O risco de fraturas também está associado a maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e/ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio.


Fonte: Harvard Men’s Health Watch (tradução do autor)
 Dr. Sérgio dos Passos Ramos


Referências bibliográficas
1. Miller PD, McClung M. Prediction of fracture risk: bone density. Am J Med Sci 1996; 312: 257-259
2. Reference Data: WHO 1994. Assessment of fracture risk and its application to screening for postmenopausal osteoporosis. Technical Report Series. WHO, Geneva.
3. NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis. South Med J 2001; 94(6): 569-573
Baran DT, Faulkner KG, Genant HK, Miller PD, Pacifici R. Diagnosis and management of osteoporosis: guidelines for the utilization of bone densitometry. Calcif Tissue Int 1997; 61: 433-440
4. International Society for Clinical Densitometry Position Development Conference. J Clin Densitom 2002; 5 (suppl): S11-S17.
5. Kanis JA. Diagnosis of Osteoporosis and assessmentof Fracture Risk. Lancet 2002; 359: 1929-1936




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