sábado, 7 de janeiro de 2012

GESTÃO HOSPITALAR:


O gerente não deve apenas resolver questões emergenciais, deve seguir um planejamento. Deve avaliar os resultados, definir e acompanhar indicadores e resultados dos projetos. Acompanhar o desempenho do hospital, divulgando o resultado para os demais funcionários. Deve combinar informações de âmbito assistencial e administrativo (ex.: produção e consumo de material).
                        Necessário ao dirigente ter um bom relacionamento com suas chefias, os funcionários em geral, assim como com outros dirigentes e seus superiores.
                        O gerente deve conhecer as necessidades da sua clientela,  combinando os recursos humanos, tecnológicos e financeiros a esta realidade. Deve ser articulador entre a unidade assistencial, a comunidade e o governo.
                        As atribuições do dirigente são : representar a instituição na justiça e em todos os atos da vida civil; prepara os trabalhos do Conselho de Administração e submete-lhe o projeto do estabelecimento, assume a condução geral do estabelecimento, informando o Conselho sobre as decisões tomadas; autoridade sobre os profissionais no respeito às regras deontológicas ou profissionais, ciente das responsabilidades destes profissionais na administração de cuidados e da independência profissional do médico no exercício de sua arte; ordenador de despesas.
                        O diretor não atua sozinho, mas sim com uma equipe de colaboradores que ele deve mobilizar, com uma direção que assegure a dinamização e a implicação ativa no processo de mudança.
                        O gerente deve assegurar aos profissionais as melhores condições de trabalho (humanas, materiais e financeiras), visando o interesse dos pacientes e do estabelecimento.
                        Assim como ocorreram transformações significativas em relação ao conceito de hospital, o gerente hospitalar também vem se transformando, adaptando-se as exigências da própria evolução tecnológica, das necessidades da clientela, dos profissionais, da política de saúde.
                        Não é mais possível que este dirigente seja apenas um médico, reconhecido pelos seus méritos profissionais, necessitamos de profissionais habilitados, com formação em gerência hospitalar, somados ao predicados indispensáveis a qualquer dirigente ou executivo.
                        A tendência crescente para a descentralização dos poderes, torna este profissional ainda mais responsável pelas ações públicas de saúde.
                        Resta-nos ainda cobrar das autoridades governamentais, uma maior valorização dos projetos  de humanização e equilíbrio nas atenções  de saúde, para que as diferenças regionais não sejam o principal desencadeador dos problemas e dos agravos epidemiológicos de nosso país.
                       

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