Objetivo da ação é ampliar a conscientização sobre o
assunto, mobilizando empresas e organizações da sociedade civil para alertarem
os funcionários, clientes e fornecedores com ações específicas.
Da redação do Jornal da Saúde
com informações da Agência Brasil
O governo federal lançou uma campanha para alertar as
empresas sobre as punições decorrentes da violência contra a mulher. O objetivo
da ação é ampliar a conscientização sobre o assunto, mobilizando empresas e
organizações da sociedade civil para alertarem os funcionários, clientes e
fornecedores com ações específicas.
De acordo com a ministra-chefe da Secretaria de Políticas
para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, a ação
integra os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres,
iniciados no último domingo (25), quando foi lembrado o Dia Internacional da
Não Violência contra a Mulher.
A ministra recordou que na primeira etapa da campanha,
lançada em agosto, o governo firmou parcerias com o Judiciário para combater a
impunidade nos casos de violência contra a mulher, dando mais celeridade aos
processos e julgamentos de assassinos e estupradores.
“Estamos lançando a segunda fase da campanha, para
[contribuir com] a mudança de cultura e comportamento em nosso país e no mundo.
Só assim é possível eliminar todas as formas de violência contra a mulher”,
disse a ministra.
A Central de Atendimento à Mulher, que atende no número 180,
recebe denúncias de violência, orienta as mulheres sobre seus direitos e sobre
a Legislação vigente e as encaminha para os serviços quando necessário. A
ligação é gratuita e o serviço funciona 24h por dia.
De acordo com a pasta, desde o lançamento do Pacto Nacional Fontede
Enfrentamento à Violência contra a Mulher, em agosto de 2007, houve aumento de
161% no número de serviços especializados, como delegacias de atendimento à
mulher, centros de referência, casas-abrigo, além de juizados e varas de
violência contra a mulher. Organizações de defesa dos direitos da mulher
avaliam que a estrutura ainda é insuficiente no país.
Edição online: Tina Szabados
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Fonte: http://www.canal.fiocruz.br
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