quinta-feira, 24 de maio de 2012

Profissionais de urgência e emergência convivem com situações extremas de estresse

                                                                                 Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o es­tresse está atingindo cerca de 90 por cento da população em geral. É apontado como sendo uma das principais causas de doenças na sociedade ho­je, levando a infartos agudos do miocár­dio, crises de hipertensão, alcoolismo e in­sônia, afirmam M. M. Bachion et al. J. Yarker et al. relatam que, para a OMS, 20 a 50 por cento dos trabalhadores nos paí­ses em desenvolvimento estão submetidos à exposição de risco ao estresse ocu­pa­cional em seus locais de trabalho. 

Praticamente no topo da lista das pro­fis­sões apontadas com maiores índices de estresse estão os da Urgência e Emergência, cita E. Allison et al. Diariamente, estes trabalhadores se deparam com situações de grande complexidade, relatando, após o atendimento, uma variedade de fatores, incluindo a exposição a in­cidentes traumáticos, relatam A. Jons­son et al. Este mal vem interferindo na vi­da dos profissionais da área, comprometendo a vida social e sua saúde e pre­ju­dican­do na atuação do trabalho emer­gencial, segundo J. M. R. Stacciarini. 

Em Santa Catarina, segundo uma pesquisa realizada a pedido da SSPSC (Secretaria de Estado e Segurança Pública de Santa Catarina), 15 por cento dos seus ­agentes estão gravemente afetados pelo estresse. 

Para V. L. Dias, "as condições de trabalho são marcadas por grande número de ocorrências, salários incompatíveis com as responsabilidades assumidas e, con­sequentemente, duplas jornadas de trabalho que, somadas, significam cargas horárias extensas. A somatória e a combinação deste conjunto criam o cenário ideal para o surgimento do estres­se". Recursos materiais insuficientes, insatisfação no trabalho, dificuldades de crescimento profissional na instituição, en­tre outros, são também alguns dos fatores, citados por H. de A. Couto. 

Os fatores que podem desencadear o estresse, segundo M. M. Bachion et al., variam de acordo com as atividades rea­li­zadas - ocupações -, os quais podem ser de natureza física, química, ­biológica, psi­co­lógica e social, que são resultados de fatores intrínsecos ou extrínsecos do in­divíduo. 

Prevenção 

O objetivo geral deste artigo é ­mostrar a importância da prevenção dos transtornos de estresse nos profissionais que a­tendem as urgências e emergências, ten­do como objetivos específicos: levantar quais os possíveis transtornos e principais causas que podem ser desenvolvidas; identificar métodos para mi­nimi­zar o aparecimento do estresse nestes pro­fissionais; e correlacionar como a pa­tologia interfere no ambiente de ­trabalho e as consequências no desempenho ocu­pacional desta atividade. 

Confira o artigo completo na edição de abril da Revista Emergência

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