terça-feira, 24 de abril de 2012

Vitória contra o câncer na adolescência

 

                                         José Clemente Linhares e os atores Lucas Tattarin e Kamilla Albuquerque



O osteossarcoma é um tumor de osso que não faz distinção de classe social, mas prefere ligeiramente os meninos. Pode aparecer de surpresa em garotos e garotas que mal passaram dos 10 anos, assim como em jovens que já completaram os 18. "O maior pico de incidência, no entanto, é mesmo por volta dos 15 anos", explica o médico Sérgio Petrilli, do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. Esses dados são tristes. A doença, porém, já foi muito mais cruel. No início dos anos 1980, a única saída para essa garotada escapar com vida passava necessariamente pela amputação de membros. Mesmo assim, menos de 20% dos jovens sobreviviam. Sem aceitar essa situação, Petrilli — um dos pioneiros no tratamento do osteossarcoma no país — e seus colegas de outras quatro importantes instituições de saúde brasileiras resolveram formar um grupo para discutir os resultados das diversas formas de tratar a doença. Eles se perguntaram: o que funcionaria mais? O que poderia interferir nas chances de uma criança com o problema sobreviver? Enfim, trocaram experiências na busca incansável por flagrar as práticas que seriam as mais eficientes para derrotar o mal. E esse esforço obteve tremendos resultados. Hoje, sete em cada dez adolescentes com osteossarcoma nem sequer precisam arrancar o membro com o osso doente. A sobrevida dos pacientes chega a 50% — aliás, alcança mais de 60%, se forem considerados apenas os casos sem metástase.
Veja também o vídeo do trabalho vencedor do prêmio saúde 2007




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